Em
2015, Dilma Roussef conseguiu destruir tudo o que Lula havia feito ou prometido
fazer. O Ministério escolhido, onde se destacava Joaquim Levy, o ministro a
mando das multinacionais e empresas bancárias, promoveu uma das maiores
recessões artificiais que os brasileiros conheceram, com direito a inflação,
perda de direitos trabalhistas e arrocho salarial. Para pagar os bancos que
detêm a dívida pública, Dilma não poupou o povo, que deveria defender, e os
trabalhadores, dos quais se diz representante. Chamou a esses descalabros de
“ajuste fiscal” e colocou a culpa na situação internacional, apoiada por
veículos de comunicação notadamente entreguistas, como rede Globo e Cia.
Ao final do ano, ante muitas
reclamações dos setores populares, Dilma trocou o ministro da Fazenda, e o novo
ministro, um tal de Barbosa, prometeu aos banqueiros e multinacionais continuar
a fazer exatamente o que Levy estava fazendo. Ou seja, a entrega do país ao
capital estrangeiro, em detrimento do povo.
Apavorada com a possibilidade de ser impedida
de continuar a governar o país por ela falido, Dilma se entregou de pés e mãos
amarradas aos setores da direita, com os quais sempre teve alguma afinidade.
Foi aos Estados Unidos para beijar a
mão do imperador Obama, aceitando assinar alguns suspeitos acordos bilaterais,
que tornou o nosso país ainda mais dependente da matriz norte-americana. O
Acordo Bilateral Sobre Cooperação em Matéria de Defesa permite a realização de
treinamentos conjuntos, cursos e estágios. O Acordo sobre Proteção de Matérias
Sigilosas une os serviços de informação dos dois países. Ou seja, o Brasil
volta à época da ditadura militar, pelo menos até o governo de Ernesto Geisel
(que denunciou o então secreto acordo militar entre Brasil e Estados Unidos)
quando soldados brasileiros eram treinados nos Estados Unidos e havia total subserviência
aos serviços secretos norte-americanos.
Por falar em ditadura, ela voltou. Só que
agora não tem exército nas ruas, mas policiais invadindo casas e prendendo
pessoas por mera suspeita, ao arrepio da Constituição. Novas leis ditatoriais
promulgadas ainda durante o primeiro mandato da Dilma permitem que quaisquer pessoas
sejam presas por tempo indeterminado, desde que determinado juiz que mora em
Curitiba assim determine. E não adianta habeas-corpus. O STF não concede “nem
que a vaca tussa” – como diria a Dilma.
Mesmo assim, a direita insiste em tirar
a Dilma, que fez tudo o que o Aécio faria, e ainda mais. Querem porque querem o
poder. Provavelmente porque poder é poder, dá status e é mais fácil entregar o
que resta do Brasil com um canetaço do presidente da República do que através
de sigilosos conchavos maçônicos. E a maçonaria e amigos íntimos estão conspirando
- como sempre fazem, por hábito histórico – para tirar a Dilma e colocar no seu
lugar – imaginem? – um maçom, como o vice-presidente Michel Temer.
No outro lado do mundo, a Rússia, ao contrário
do Brasil, resolveu impor-se como país soberano. Depois de sofrer um cerco da
OTAN junto às suas fronteiras, escolheu a Síria como campo de batalha e enviou
para o país aliado, que pedia a sua ajuda, as suas Forças Aeroespaciais. Em
doze semanas, desde 30 de setembro de 2015, praticamente derrotou o Estado
Islâmico, a Frente Al-Nusra e demais exércitos de mercenários financiados e
treinados pelos Estados Unidos e cúmplices no crime – como Israel, Turquia e
Arábia Saudita. Para isso conta com o renascido exército sírio, com o Hezbollah
libanês e com milícias do exército iraniano. Além dos curdos que moram na Síria
e são constantemente atacados pelo exército genocida turco.
Aliás, a Turquia - famosa por outros
genocídios desde o império turco-otomano, como o genocídio dos armênios, em
1915, que matou mais de um milhão e meio de pessoas daquela etnia – está se
prestando a ser o menino de recados da Otan e quer provocar uma guerra com a
Rússia de todas as maneiras que entende possíveis. Primeiro, derrubou um avião
russo, depois invadiu a fronteira com o Iraque, está apoiando o governo da
Ucrânia com armas e soldados e ameaça invadir a Síria.
A Rússia, com a paciência do urso que
conhece a sua força, tem apelado para os meios diplomáticos enquanto se arma às
pressas para enfrentar uma guerra que está se tornando (quase) inevitável
contra a Turquia, OTAN e Estados Unidos.
No ano de 2015, Vladimir Putin foi
reconhecido universalmente como o maior estadista russo, desde Vladimir
Ulianov, também conhecido como Lênin. E, a continuar assim, provavelmente ele e
seus colegas de governo consigam o que parece impossível: a paz mundial - apesar
dos Estados Unidos e comparsas, que foram devidamente desmascarados pela Rússiae
aos quais só resta optar pela guerra ou dar uma guinada de 180 graus nos seus
projetos de domínio mundial.
A paz. É o que todos desejamos para
2016.
Falou tudo.....PAZ! vamos manter o pensamento positivo, porque tem muita porcariada desenrolando neste planeta...
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