sábado, 8 de maio de 2010

LOUVEMOS AS MÃES DE TODOS OS MAIOS



Louvemos as mães de todos os maios,
De todos os meses e todas as messes,
Que guardam o segredo de saber-se mães.

As mães das estradas, escuras esquinas,
Abrigo de abraços de perdidos filhos,
As mães desnutridas de sentir-se mães.

Uivemos o uivo das mães torturadas,
As mães deserdadas do amor de mãe,
As mães usurpadas de doar-se mães.

As mães despejadas no exílio de asilos,
As mães adotadas pela solidão,
De olhar tão magoado ao lembrar-se mães.

Lutemos com as mães de todos os maios,
De todas as praças e todas as preces,
A quem a esperança esqueceu de ser mãe.

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