sábado, 28 de novembro de 2009

ILHA

Pântano,
Dotado da malícia
Que a todos atrai.
Estiar-se em tédio
- Arisca espera -
Dúbio, majestoso...
Dotado da malícia
Que a todos atrai.


Ilha,
Nudez soberana
Que a todos seduz.
Por expor-se inteira
- Altiva, sábia -
Em solene solidão...
Nudez soberana
Que a todos seduz.

 
Farol,
Ferindo a plena noite
Que a todos possui.
Em densa, pura, chama
- Tonto, extasio êxtase -
A inebriar os abismos...
Ferindo a plena noite
Que a todos possui.

2 comentários:

  1. Bela poesia! Antiga e sempre atual. Parabéns!

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  2. Um poema que nos coloca em estado de graça e contemplação com a natureza e claro , nos pergunta como estaremos nós neste mundo telúrico se estamos cada vez mais distante desta própria terra.

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