Os Estados Unidos
emitiram alerta de ataque terrorista no Oriente Médio e Norte da África,
pressupondo que a Al-Qaeda, criada por eles e que atualmente atua na Síria ao
lado dos mercenários que tentam derrubar o principal governo aliado do Irã na
região, ataque as suas embaixadas ou cidadãos norte-americanos. Por isso –
dizem – fecharam as embaixadas nos países muçulmanos, fizeram reuniões de
emergência e se dizem muito preocupados com os prováveis ataques que estariam
marcados para este mês.
É a primeira vez que
eles avisam o que chamam de inimigos terroristas, o que, suponho, fará com que
os ataques sejam adiados para outra oportunidade mais propícia, quando o alerta
cessar, porque ninguém é tão bobo de atacar um inimigo que está de sobreaviso.
Alertados ficamos
nós. Ataque terrorista é especialidade dos Estados Unidos e aliados. Devemos
fechar portas e janelas, estocar alimentos e água, rezar para o Negrinho do
Pastoreio, preparar laços e boleadeiras, porque os Estados Unidos estão avisando
que vão atacar. Talvez não seja exatamente aqui, mas nunca se sabe.
Sabe-se que o
principal alvo continua sendo o Irã. Ou a Síria, Coréia do Norte, talvez
Nicarágua, Venezuela... Brasil? Não é impossível. Estão fazendo um bombardeio preventivo
de manifestações, até os médicos estão participando ativamente, querem a cabeça
de Dilma, as aves de rapina estão famintas e preparando as baionetas.
Mas o alerta é para o
Oriente Médio, o que pode fazer parte de uma tática diversionista, sejamos
precavidos, eles já roubaram todos os nossos dados pessoais e até os
impessoais, temos um serviço de contra-inteligência treinado por eles, os
nossos generais e almirantes estão no Haiti, na África e nas águas do Líbano em
missões de paz que sempre significam guerra, muito cuidado ao telefone, o céu
de brigadeiro abriga drones espiões, querem liberar as drogas para tornar a
todos patetas amestrados, todos falam inglês neste país, inclusive muitos
cartazes nas manifestações são naquela língua sintética para que eles leiam e
corrijam, se for o caso, nada acontece por acaso, o mês de Ramadã termina no
dia 8 e eles estão se preparando lá na terra do Disney Illuminati. Também em
outras terras, porque acreditam que toda a Terra é deles. Cuidado!
Paranóicos são eles,
que atacam a todos e se dizem santos. Segundo Noam Chomsky, em entrevista para
Luiz Ángel Murcia, do jornal Rebelión (www.rebelion.org), “os Estados Unidos é
o maior terrorista do mundo. Não se pode pensar em algum país que tenha causado
maior dano que ele”. E ainda: “O mundo acadêmico concluiu que há uma correlação
entre a ajuda militar que dão os Estados Unidos e a violência nos países que a
recebem”. Ou, como escreveu o jornalista Klaus Brinkbaumer no Der Spiegel: “Os
Estados Unidos estão doentes. Os atentados de 11 de setembro deixaram o país
ferido e transtornado. Isso é óbvio nesses quase 12 anos, mas apenas agora
estamos descobrindo o quão grave é a doença. As ações da Agência Nacional de
Segurança (NSA) expuseram mais do que apenas conversas ao telefone e as vidas
digitais de milhões de pessoas. O escândalo de espionagem global mostrou que os
Estados Unidos se tornaram maníacos, o país está se comportando patologicamente
de modo invasivo. Suas ações são inteiramente desproporcionais ao perigo. (...)”
Como um país pode
ficar louco sem que tenha um povo enlouquecido? O jornalista e escritor Miguel
Urbano Rodriguez escreveu em “O Diário”, de Portugal (www.odiario.info) uma matéria elucidativa a
respeito, da qual transcrevo alguns trechos.
“A construção do
homem formatado principia na infância e exige ruptura com a utilização tradicional
dos tempos livres. O convívio familiar e com os amigos é substituído por
ocupações lúdicas frente à TV e ao computador, com prioridade para jogos
violentos e filmes que difundem a contracultura com prioridade para os que
fazem apologia da Forças Armadas dos EUA.
“A contracultura atua
intensamente no terreno da música, da canção, das artes plásticas, da
sexualidade. A contramúsica que empolga hoje multidões juvenis é a de estranhas
personagens que gritam e gesticulam, exibindo roupas exóticas, berrantes em
gigantescos palcos luminosos, numa atmosfera ensurdecedora, em rebeldia
abstrata contra o vácuo.
“O jornalismo
degradou-se. Transmite a imagem de uma falsa objetividade para ocultar que a mídia
a serviço da engrenagem do poder insiste com poucas exceções, em justificar as
guerras americanas como uma ‘cruzada antiterrorista’ em ‘defesa da humanidade’
porque os EUA, nação predestinada, batalhariam por um mundo de ‘justiça e paz’.”
Qualquer semelhança
com a subcultura importada e com a “educação” da juventude brasileira não é
mera coincidência. Não por acaso copiamos o modo de vida estadunidense e tantos
brasileiros tem como meta de vida ou supremo símbolo de status social visitar
os Estados Unidos. Há, porém, uma diferença: ainda não estamos loucos. Não
totalmente, apesar de todas as tentativas massificantes e da mídia vendida aos
interesses econômicos norte-americanos. Entretanto, eles...
Muito cuidado com
eles. Volta e meia estão anunciando alertas de ataque terrorista, como agora, e
a grande pergunta continua sendo: quem eles vão atacar desta vez?
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