Parabéns ao Grêmio e
ao Atlético Parananense, verdadeiros campeões brasileiros de 2013, que sabem
perder com honra e vencer sem dar vexame.
Acostumados
com a corrupção diária, brasileiros, notadamente os do sudeste, ficam felizes
quando o seu time ganha com a ajuda dos árbitros. Aconteceu quando o
Corinthians foi campeão, todos lembram do pênalti no Tinga que não foi dado,
entre outras coisas. Aconteceu quando o Fluminense foi campeão, ano passado:
gols de impedimento, expulsões de jogadores adversários, etc. Agora está acontecendo
a favor do Cruzeiro. Observem: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os três
estados que mandam no restante do Brasil. Estados muito ricos.
Queixem-se da corrupção os que não
ficam felizes com a ajuda do árbitro para os seus times. O Brasil perdeu o
caráter em algum lugar do passado, provavelmente nos campos de futebol. Triste
campeonato será o do Cruzeiro, time sem forças para vencer sozinho as suas
partidas, necessitando sempre da arbitragem para referendar suas “vitórias”.
Ao final do campeonato, o Cruzeiro será
chamado de legítimo campeão brasileiro pela mídia leniente, que adora grandes
clubes de futebol com grandes torcidas e muito, muito dinheiro.
De acordo com essa
mídia, clubes pequenos como o Criciúma devem ser descartados para a segunda divisão,
mesmo que através da ajuda da inconsciente arbitragem. Jamais times do sul, nordeste, norte e centro do país devem ganhar campeonatos
brasileiros de futebol, exceto por algum acidente – diz a mídia, dizem os árbitros aliados dos grandes
clubes.
O poder, todo o poder deve ficar com o povo
uivante das grandes capitais, que paga para ver seus milionários jogadores ganhar partidas de
qualquer maneira. O que interessa é vencer, não importa como.
A corrupção está
incrustada no sangue dos brasileiros do sudeste, principalmente; povo que criou
o jogo do bicho, o carnaval com cartas marcadas e o futebol de mentira. Povo que
inventou o jeitinho brasileiro e a palavra malandro para justificar o
É a corrupção que há muito já chegou ao futebol. Falou e disse, blogueiro.
ResponderExcluir