Lula e George Bush, cumprimentando-se como irmãos |
A loja maçônica
Propaganda 2 foi acusada, nos anos ’80, de ser a principal responsável pela
quebra do Banco Ambrosiano de Milão, segundo banco privado da Itália e um dos
maiores acionistas do Banco do Vaticano. Uma falência fraudulenta que visava,
principalmente, desestabilizar a Igreja Católica Romana. A P-2, que tinha como
Grão-Mestre Licio Gelli, foi considerada como ”o Estado dentro do Estado”, e
contava entre seus membros jornalistas, parlamentares (incluindo Silvio
Berlusconi, mais tarde primeiro-ministro italiano), empresários, líderes
militares, o pretendente da Casa de Savóia ao trono italiano, Victor Emmanuel,
e os chefes dos três serviços secretos italianos.
Além de quebrar o
Banco Ambrosiano, a P-2 foi acusada de manipulação no inquérito relativo ao
assassinato de Aldo Moro (assassinado pela P-2 e não pelas Brigadas Vermelhas,
conforme inicialmente noticiado), do assassinato do Papa João Paulo I, de
auxiliar o Sindicato Solidariedade, da Polônia, promovendo Lech Walesa a líder
anticomunista, de apoiar a “Triple A” (Aliança Anticomunista da Argentina) e de
envolver-se na Operação Gládio – criada pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos,
com o objetivo de promover a sabotagem e a guerrilha na parte da Europa ocupada
pelo Pacto de Varsóvia nos anos do pós-guerra.
Mas o principal
objetivo da P-2 era formar uma nova elite política e econômica para uma
democracia de extrema-direita e de forma autoritária, e com uma perspectiva
anticomunista. Para isso, a P-2 defendia um programa de corrupção ampla. Um de
seus documentos descobertos pela polícia italiana durante as investigações, de
acordo com o “The Times”, de 23 de maio de 1981: “Os partidos políticos,
jornais e sindicatos podem ser os objetos de possíveis solicitações que poderão
assumir a forma de manobras econômico-financeiras. A disponibilidade das verbas
que não excedam 30 a 40 bilhões de liras parece suficiente para permitir que os
homens cuidadosamente escolhidos, agindo de boa-fé, conquistem posições-chave
necessárias para o controle geral”.
Após o escândalo, a
P-2 foi oficialmente dissolvida e alguns dos seus principais membros foram
presos ou encontrados mortos. Nada impede, no entanto, que ela continue a
existir secretamente. Por seu lado, o Grande Oriente da Itália afastou-se da
P-2 e declarou respeitar apenas os maçons honestos.
No Brasil, os
escândalos de corrupção têm sido tão freqüentes que muitos ficam a se perguntar
se o dinheiro desviado das empresas estatais visa unicamente comprar a adesão
dos políticos e de outras pessoas situadas em setores-chave da máquina
governamental. Observem que partidos como PMDB, PP e outros que apóiam o
Governo, o fazem em troca de ministérios, secretarias, autarquias e seus
orçamentos. Sem contar o que recebem por fora, a título de “propinas”.
E não são somente os
partidos políticos. Todos sabem que o Governo conseguiu aliciar grande parte do
STF, que foi, como se diz, “aparelhado” para impedir que processos ligados a
corruptos governamentais prosperem ou, no máximo, coloquem alguns desses
políticos de castigo durante alguns meses.
Além do Congresso e
do STF, o Governo controla vários jornais e revistas de forte penetração
popular, e não seria surpresa se esse controle se estendesse a outras esferas
por nós, simples mortais, sequer imaginadas. Os partidos de esquerda afirmam
que PT e PSDB são uma e a mesma coisa, distinguidos apenas por siglas que
confundem as massas, tendo como objetivo privatizar e entregar as empresas
estatais em mãos das multinacionais que representam o império.
O PSDB, todos sabem,
é um partido de centro-direita que nunca escondeu o seu amor pela ideologia
capitalista. O PT passa por ser um partido de centro-esquerda – principalmente para
os militantes mais obtusos. Entretanto, desde que assumiu o governo segue a
política neoliberal globalizante, mesmo que diga o contrário, e pouco falta
para que complete a missão iniciada pelo governo FHC: entregar o país.
O escândalo do
Petrolão – que deverá estender-se a outras estatais – revela que muito dinheiro
tem sido desviado para manobras – como diria a P-2 italiana – “econômico-financeiras”.
Qual o objetivo final de tudo isso? Apenas o poder pelo poder, o enriquecimento
ilícito sob a certeza da impunidade? Há algo mais. Provavelmente um plano a
médio e longo prazo para transformar o Brasil em uma colônia de férias para
europeus e norte-americanos. Mais ainda: fazer do Brasil o país dominante no
hemisfério sul das Américas, subjugando economicamente os demais países da
região, principalmente aqueles que desejam se libertar da ingerência dos
Estados Unidos.
No meio do caminho há
o PSDB, que também deseja uma grande fatia e se ressente de estar alijado do
poder e que agora joga com a possibilidade de quebra da Petrobras para obrigar
o governo Dilma a privatizar a empresa e perder o seu último trunfo eleitoral:
a suposta aversão às privatizações.
Sem se dar conta, no
entanto, o PSDB faz o jogo do PT, que já está no poder e domina a quase todos
com o dinheiro da roubalheira. Fingindo-se de vítima, o PT acabará concordando com
a privatização da Petrobras (e de outras empresas), o que acalmará o mercado e
dará ao governo Dilma uma boa possibilidade de sobrevivência.
E o que tem a ver a
Maçonaria com tudo isso, ou, pelo menos a parte “negra” da Maçonaria
brasileira? Tudo e nada. Como toda organização secreta, atua nos bastidores,
está acostumada a manipular os cordões que seguram os seus fantoches e sabe
coabitar com os partidos situacionistas.
Não por acaso muitos
dos membros do PT se tornaram maçons, depois de abdicarem a todo e qualquer
esquerdismo. O próprio Lula, incansavelmente apelidado de ignorante, já foi
flagrado dando o aperto de mão maçônico a dirigentes de outros países. Foi e é
o cara de confiança de Obama, e o pesquisador mais atento poderá observar que muitos
dos cargos importantes do país estão em mãos de maçons.
Só para ilustrar: o
marido da irredutível Maria das Graças Foster, ainda presidente da Petrobras,
chama-se Colin Vaughan Foster. Colin é o Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte
da Grande Loja Unida da Inglaterra, que tem por Grão-Mestre o príncipe Edward
George Nicholas Paul Patrick, primo da rainha Elizabeth. Quem comanda a Grande
Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes, membro do
Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS). A Maçonaria Britânica é um dos
braços da oligarquia financeira internacional, e controla alguns dos
principais negócios mundiais.
O Brasil é dependente
econômico da Inglaterra desde a vinda de Dom João VI. Principalmente da casa
bancária Rothschild. Recentemente, o Campo de Libra foi leiloado pelo governo
brasileiro e arrematado principalmente pela Shell e pela Total (participantes diretas
do leilão). Ora, o capital dessas duas grandes petroleiras está sob controle de
duas famílias: Rockfeller e Rothschild. O leilão foi um péssimo negócio para o
Brasil, que ficou com 41,65% do excedente em óleo. Ou seja, o nosso petróleo
naquele campo foi entregue para as multinacionais.
E pelo governo do PT.
Não é de estranhar que o mesmo governo aproveite para roubar o mais que puder a
Petrobras, antevendo que a empresa, cedo ou tarde, será privatizada, e a atual
crise na Petrobras servirá como desculpa para a privatização, ainda que
gradual, de todas as nossas riquezas do setor energético, tornando-nos cada vez
mais dependentes do capital estrangeiro.
Informações para mim desconhecidas até então. Nada como ter um jornalista ao lado. Muito boa matéria.
ResponderExcluirLicio Gelli, o Grande Mestre, veio no mesmo avião que o General Juan D. Perón para a Argentina no ano 1972 ou 1973. O Almirante Emilio E. Masseram mebro da primeir Junta de Governo surgido no Gople de Estado do 24 de março de 1976 foi suspeito de pertencer à Logia Propaganda Due.
ResponderExcluirE pergunto?votar em quem, se todos iguais.
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