São tantas as manipulações na
política brasileira, a começar pela suspeitíssima urna eletrônica, facílima de
ser fraudada, conforme pode ser comprovado no site “Fraude Urnas Eletrônicas” (WWW.fraudeurnaseletrônicas.com.br), que alguns estão chegando à
conclusão (apressada? atrasada?) de que as eleições brasileiras não respeitam a
vontade popular e sim obedecem ao desejo de pequenos e poderosos grupos
detentores do poder desde o golpe de 1º de abril de 1964 (ocasião em que os
militares foram usados para subverter a ordem constitucional, obedecendo às
ordens dos Estados Unidos) que utilizam a mídia e as pesquisas de opinião
pública para persuadir o povo de que a vitória de determinados candidatos à
presidência da República é inevitável e necessária. E quando essa vitória
acontece não há surpresa alguma – insistem em propagar os agentes midiáticos -,
mesmo que milhões de eleitores não entendam como o seu voto foi adulterado.
É claro que isso não passa de
especulação, ou de “Teoria da Conspiração”, à qual não deve ser dado qualquer
crédito - diz a mídia dos banqueiros, empresários, latifundiários e pequenos
burgueses - grupos de pessoas muito preocupadas com a ordem estabelecida, e que
deve ser estabelecida a qualquer preço, mesmo que à ponta de baionetas.
Cansados das baionetas e de suas nefastas conseqüências morais (porque esses
grupos de pessoas incluem grandes moralistas), preferiram dar ao povo o voto
virtual, e a população brasileira faz grandes filas nos dias de eleições,
acreditando que realmente está escolhendo os seus representantes e acaba se
conformando com o fatalismo das urnas. Querem votar? Eis uma caixinha muito
bonitinha, que faz um barulhinho simpático quando você digita o seu voto que
nunca poderá ser comprovado. O nome disto é democracia, dizem eles. Se não
ficar satisfeito, conforme-se com o futebol e o carnaval. E com as loterias.
As eleições no Brasil não são
iguais a loterias. Não há qualquer surpresa. Muitos dias antes do eleitor, por
assim dizer, digitar o seu voto na risível maquininha, todos sabem quem vai
vencer, e uma ou duas horas após o grande feito eleitoral os meios de
comunicação já divulgam os resultados conhecidos com grande antecedência. Votar
não é mais um ato patriótico, e sim uma obrigação formal dos cidadãos,
necessária para consolidar as informações anteriormente divulgadas pela
imprensa.
Os donos do Brasil são muito
ciosos do seu poder. Acreditam que não podem deixar que qualquer um que não
pertença ao clube possa entrar nos grandes salões da mentira por eles
gerenciados. Poderá entrar, sim, depois de todos os juramentos secretos que
garantam a subserviência do “eleito”. Não por acaso Lula necessitou mudar
radicalmente a sua postura política para ser considerado elegível. Teve que
ceder em todos os pontos, a ponto de perder a barba e restar somente o bigode –
e olhe lá!
Diz a moderna Teoria da
Conspiração que Dilma começou a ser derrotada na sua tentativa de reeleição
quando surgiu a Comissão da Verdade pondo a nu os crimes da ditadura e,
acreditando que realmente era a Presidente respaldada pelo povo, propôs algumas
mudanças, como o imposto sobre as grandes fortunas, a aceleração da reforma agrária
e da reforma urbana, o apoio aos movimentos sociais e a lei que evitaria que os
grandes cartéis, formado por famílias que dominam os meios de comunicação que
pertencem àqueles mesmos grupos citados acima, tivessem a sua influência
diminuída, dando espaço a um jornalismo mais democrático.
Por muito menos que isso a
Cristina Kirchner está enfrentando a greve dos patrões e uma ameaça constante
de golpe de Estado na Argentina. Aqui, o golpe é nas urnas, justificado pela
fraude nas emoções do povo, frustrado com a goleada sofrida na Copa do Mundo. A
derrota de Dilma, se acontecer, será atribuída ao “apagão” no jogo contra a
Alemanha. É claro que a imprensa afirma que a culpa foi do Felipão, e ele mesmo
assume a triste responsabilidade, mas ninguém se pergunta por que aquele
desastre aconteceu.
A Teoria da Conspiração
suspeita que aqueles meninos da seleção brasileira já entraram em campo
perdidos, faltando apenas levar os gols necessários para sacramentar a derrota.
Segundo os mais fanáticos defensores da Teoria da Conspiração, a lesão de
Neymar não foi assim tão grave e ele teria sido poupado da vergonha da derrota
anunciada para que o craque ungido pela imprensa fosse preservado. Os mais
radicais chegam a afirmar que o time entrou em campo bêbado ou drogado
inconscientemente, ou ainda, quem sabe, os jogadores foram alvo de invisíveis
raios lasers que os deixaram abobados enquanto o jogo acontecia e os gols se
sucediam.
Na verdade, não era uma grande
seleção, e isso todos viram desde o primeiro jogo, mas a Teoria da Conspiração
afirma que as convocações de Mano Menezes e de Felipão, que imitou o Mano,
justamente visavam, devido a ordens secretas, formar um time frágil para que a
seleção brasileira fosse derrotada em casa e Dilma perdesse as eleições. E não
bastava uma derrota qualquer, teria que ser demolidora, desmoralizante, não
restando dúvidas que a culpa era toda do Governo. Perdendo a Copa do Mundo, Dilma
não se reelegeria, pensavam os conspiradores.
Pensaram errado. Mesmo com a
derrota da seleção, dada a largada para as eleições os institutos de pesquisa
apontavam a vitória de Dilma e do PT e aliados sobre o fraco Aécio da facção
conservadora e o quase desconhecido Eduardo Campos, representante do PSB, que
tinha Marina Silva como vice da sua chapa. Os secretos senhores do destino dos
brasileiros trocavam e-mails, telefonemas, mensagens sigilosas, buscando artimanhas
e maneiras de eleger Aécio, que não conseguia mais que 20% nas pesquisas. Seria
inevitavelmente derrotado, e o PT continuaria no poder aparente. Isso obrigaria
os conspiradores a planejar e levar a efeito um golpe de Estado no prazo máximo
de um ano e meio, e um golpe de Estado seria contraproducente, geraria reações
imprevisíveis e – ainda pior! – poderia ser muito ruim para os negócios.
O que fazer? – perguntavam uns
para os outros. Diz a Teoria da Conspiração que eles não desejavam, mas como
era urgente e inevitável, o GMC (Grão-Mestre dos Conspiradores) ordenou por em
prática o “Plano B”. Todos sabem que os Illuminati têm mania por números – e
quem me acompanhou até aqui não ignora que, se há uma Teoria da Conspiração,
com certeza ela é urdida por Illuminati. Pois bem, um dos números preferidos
pelos Illuminati, além do número 11, é o número 13. Os dois são números primos,
ou números que só podem ser divididos pelo número 1 e por eles mesmos. Além
disso, os números 11 e 13 são considerados números primos gêmeos, porque são
separados somente por dois algarismos, e o número 2 é o único número primo par.
Mas esta matéria não é sobre
matemática ou numerologia. Basta saber que os Illuminati (plural do latim
illuminatus - “aquele que é iluminado”) – sociedade secreta organizada em 1776
e constituída pelos principais expoentes do capitalismo - se consideram muito
especiais e infinitamente superiores aos demais míseros humanos, e resolveram
conspirar eternamente para dominar o mundo e, se calhar, o universo. Para isso,
usam de todos os truques conhecidos e até dos desconhecidos, vulgarmente
chamados de “magia”, e não desdenham a magia dos números. Quando desejam que
alguma coisa aconteça, ou melhor, quando “fabricam” um acontecimento, escolhem
um dos dois números: 11 ou 13 para o dia em que deve acontecer o episódio
planejado. O número 11 significando um salto qualitativo e o número 13, morte e
renascimento.
Observe que os Estados Unidos,
matriz dos Illuminati, formou-se inicialmente com 13 colônias. A nota de 1
dólar, além de ter todos aqueles símbolos ocultistas – a pirâmide, o olho que
tudo vê, a águia e a Fênix – têm 13 degraus na pirâmide, 13 estrelas acima da
águia, 13 barras verticais no escudo, 13 folhas no ramo de oliveira e 13 frutos,
e 13 setas na garra da águia. A frase “Annuit Coeptis” tem 13 letras. A outra
frase, “E Pluribus Unum” também têm 13 letras. O número 13 transformou-se em
uma assinatura Illuminati.
E no dia 13 de agosto morre Eduardo
Campos, em provável acidente de aviação. Ele tinha 49 anos e 4+9 = 13. Até
agora não se sabe a causa da queda do avião e alguns afirmam que ele estava em
chamas no momento da arremetida. A caixa preta foi encontrada, mas, estranhamente,
não tinha gravado nada. A Teoria da Conspiração afirma que a morte de Eduardo
Campos foi providencial para colocar Marina Silva como forte candidata à
presidência, única maneira de derrotar o PT, uma vez que Aécio Neves revelou-se
um fraco candidato da direita.
Logo após a morte do candidato
do PSB toda a mídia assegurou que Marina deveria ser a candidata, quase
forçando os líderes do PSB a escolher a então candidata a vice. Em seguida à
escolha, pesquisa de opinião pública revelou que Marina subira 10 pontos na
preferência do eleitor, de um dia para o outro. A imprensa abriu amplos espaços
para qualquer declaração de Marina ou para divulgar matérias sobre Marina,
lembrando o tempo em que Fernando Collor foi o escolhido pela Globo – e depois,
quando ele se rebelou contra a tutela da Rede, a mesma Globo detonou o seu
governo, com acusações que nunca foram provadas.
Aliás, o partido que Marina
está formando chama-se Rede. Rede Sustentabilidade. E no seu programa – agora sabemos
– ela promete escolher os “melhores” para compor o governo. E os “melhores” de
Marina são, em primeiro lugar, pessoas muito ligadas à direita, como Serra,
Fernando Henrique & Cia. Aécio ainda esperneia, mas a direita em peso vai
votar em Marina, e mais aqueles indecisos ou que anulariam o voto. Neste
momento, Marina encostou em Dilma, segundo as pesquisas, e – diz a Teoria da
Conspiração – seria ótimo para os conservadores (aqueles que conservam a dor)
que ela vencesse ainda no primeiro turno, evitando uma eventual recuperação do
PT no segundo turno.
O mais curioso: Marina é contra
a reeleição. Quer ficar no governo apenas quatro anos, segundo diz, uma espécie
de mandato-tampão suficiente para desconstruir o PT, propor um novo tipo de
governo neoliberal desconectado com a ALBA (Aliança Bolivariana Para as Américas),
aceitar algumas demandas populares horizontais e superficiais; desmontar o Estado,
a começar pela independência do Banco Central, o que provocará maior
privatização de empresas estatais e o avanço das empresas estrangeiras sobre a
nossa economia.
O site da revista Exame, em
matéria de 31/08 (“Efeito Marina Pode Reabrir Janela de IPOs” – sigla em inglês
para ofertas iniciais de ações) diz que “a simpatia inicial do mercado pela candidata
do PSB à presidência, Marina Silva, o que tem se refletido na Bolsa, começou a
surtir efeito na expectativa de retomada das ofertas”. Marina, assim como
Aécio, é a candidata do Mercado.
E candidata do agronegócio, ao
contrário de quatro anos atrás, quando se declarava ambientalista. Agora ela
diz a mesma coisa, mas está pronta para licenciar as hidrelétricas do rio
Madeira, provavelmente acelerar a construção da hedionda Belo Monte e ceder aos
latifundiários e grandes empresários do setor imobiliário. Na sua luta pelo
poder, a antes ingênua Marina será mais um peão dos Illuminati – diz a Teoria
da Conspiração.
É... Política têm de tudo, e uma "Teoria da Conspiração" é mais que provável. Muito bom texto com muitas informações.
ResponderExcluirIsto quer dizer que eles vendem e nos compramos, e achamos ótimo.
ResponderExcluirO PT está à muito tempo no poder, e o Brasil enfrenta uma imensa crise com essa atual administração. Está na hora de mudar. Cada vez que vejo tantos investimentos fora do Brasil com o nosso dinheiro, tanta corrupção, isso me desanima muito. Uma mudança é necessária e nesse momento somente a Marina é capaz de tirar o PT.
ResponderExcluirNa verdade quem manda nesse pais sao os banqueiros e os mega empresarios.......
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