Dia de referendos na
Ucrânia. As regiões de Lugansk e Donetsk desejam a independência, mas o governo
golpista de Kiev diz que não reconhece o referendo. Os separatistas negam a
autoridade do governo marionete, manipulado por Estados Unidos e União Européia
e comparecem às urnas para dizer não ao fascismo. Um fascismo que se origina
nos Estados Unidos e se espalha pela Europa, notadamente Inglaterra, Espanha,
França, Alemanha...
O presidente da
França, François Hollande, disse que o referendo foi nulo, mas quem liga para o
senhor François, que pertence a um partido socialista que, de socialista só tem
o nome e tem por hábito a obediência cega a Obama? Houve tempos em que líderes
franceses foram respeitáveis, mas faz tanto tempo... Talvez antes da II Guerra
Mundial. Antes da Europa se transformar em um campo de pouso estadunidense.
A senhora Ângela
Merkel, chanceler da Alemanha, afirma que o referendo é “ilegal”. Mas como
levar fé nas palavras da senhora Merkel que, politicamente, pula de galho em
galho? Na época da Alemanha Oriental, pertenceu à Juventude Livre Alemã, grupo
de orientação comunista, mas, logo que houve a reunificação da Alemanha, passou
para o Partido Democrata Cristão e foi confirmada na religião luterana.
Recentemente, assim como a senhora Dilma, foi alvo de espionagem pelos serviços
de informação dos Estados Unidos e, assim como a senhora Dilma, o máximo que
fez foi protestar, e continuou a obedecer às ordens de Obama.
David Cameron,
primeiro-ministro britânico, desdenha dos separatistas ucranianos e quer a
Ucrânia inteira para a Inglaterra e para os Estados Unidos. Com alguma coisa
para os demais países da União Européia. Cameron acredita-se uma pessoa muito
séria e respeitável, mas como levar a sério uma pessoa tão ligada ao grupo
Rothschild, ao HSBC Company e a todos aqueles bancos e instituições financeiras
que pretendem devorar o mundo?
O grande matador de
elefantes, o rei Juan Carlos da Espanha, anda muito amuado com tudo o que está
acontecendo na Ucrânia e já foi até visitar o Papa, pedindo que reze pela
unidade da Ucrânia, para que possa ser desfrutada inteiramente por países
europeus e – claro! – os Estados Unidos. Mas como levar em conta palavras de um
rei que recebeu o seu trono de presente do fascista Francisco Franco?
E Obama, que exerce
temporariamente o cargo de imperador de toda essa turma, anda com a crista
muito baixa desde a reintegração da Criméia à Rússia. Não quer nem ouvir as
palavras referendo, liberdade, emancipação.
O negócio dele é
guerra. Quer porque quer uma guerra na Ucrânia, uma guerra contra a Coréia do
Norte, contra a Síria, o Irã, a Venezuela... As grandes empresas bélicas exigem
guerras, e Obama atua como gerente oficioso dessas empresas. Já enviou
soldados, navios, aviões para países vassalos que fazem fronteira com a Rússia
e Ucrânia, como Moldávia, Letônia, Geórgia e Polônia; atiçou mercenários da
Greystone Academi contra os separatistas da Ucrânia e espera desesperadamente
que a Rússia reaja.
Mas como acreditar em
um exército desmoralizado no Iraque e no Afeganistão e que tenta invadir a
Síria e não consegue? Ainda não completou um mês que o destróier dos Estados Unidos
USS Donald Cook foi corrido do Mar Negro por um caça russo desarmado, ou apenas
armado com um sistema de neutralização radioeletrônica que neutralizou o sistema
de defesa anti-aérea do navio. O Donald Cook fez meia-volta e ancorou em um
porto da Romênia onde 27 marinheiros do navio teriam pedido demissão. Medo.
Medo é o que estamos sentindo, desde que o império passou a ser derrotado a
cada investida contra a Rússia. Estados Unidos e europeus amigos são
suficientemente loucos para provocarem uma guerra atômica e, se isso acontecer,
só nos restará dizer – como no livro “Um Cântico Para Leibowitz”, de Walter M.
Miller Jr. – “Lúcifer caiu sobre nós”.
Muito boa matéria com ótima análise.
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