A OTAN e os Estados
Unidos enlouqueceram completamente após o desfile do Dia da Vitória, na Rússia,
no dia 9 de maio. Decidiram mostrar os músculos em manobras simultâneas de
exército, aeronáutica e marinha nos países limítrofes à Rússia. A estratégia é
óbvia: levar os russos ao enfrentamento através de seguidas provocações em suas
fronteiras, o que poderá ocasionar incidentes que gerem simulacros de combates,
principalmente no ar, onde as probabilidades de encontro entre aeronaves
inimigas (?) são maiores e, em seguida aos primeiros tímidos combates pedir a
mediação da ONU que, todos sabem, será sempre a favor dos Estados Unidos e
aliados. Acreditam que uma guerra neste momento poderia deixar a Rússia isolada,
evitando que preste auxílio a Irã e Síria, países que seriam invadidos
tranquilamente.
Na Geórgia, iniciaram-se os exercícios
militares “Noble Partner”, conduzidos em conjunto entre Estados Unidos e
Geórgia na base de Vaziani, a 20 quilômetros da capital Tbilisi. Os exercícios
militares fazem parte do plano estadunidense de expandir a presença de tropas
no Leste Europeu com a Operação “Atlantic Resolve”, lançada em 2014. Desde 1998
que a Geórgia é uma triste lembrança para os Estados Unidos, quando enviaram soldados
e armamentos para aquele país que desejava retomar os territórios separatistas
da Ossétia do Sul e Abcásia. Foram derrotados em três dias pela Rússia.
Nesta segunda-feira, 11, o Ministério
da Defesa lituano informou que 20 navios de guerra de nove países da OTAN estão
participando de exercícios navais no Mar Báltico, na costa da Lituânia. As
manobras envolvem embarcações da Bélgica, Estônia, Alemanha, Letônia, Lituânia,
Holanda, Noruega, Polônia e Reino Unido. Aparentemente, são apenas manobras.
Na Estônia, caças de combate da OTAN
estão simulando combates aéreos e destruição de alvos terrestres nos exercícios
internacionais “Siil 2015”, que acontecem até o dia 15 de maio. Participam
caças norte-americanos, poloneses, britânicos, italianos e noruegueses.
A partir do dia 25 de maio e durante 12
dias, acontecerão os exercícios “Arctic Challenge”, envolvendo nove países e
mais de 100 aviões. A maioria das operações terá lugar na Suécia e norte da
Noruega, onde serão praticados bombardeios de alvos terrestres. Os militares
também atacarão alvos aéreos simulados e treinarão vôos de baixa altitude e
reabastecimento aéreo.
O
Ártico é uma região cobiçada pelos Estados Unidos e forças da OTAN. Desde 2008,
as empresas Gazprom e Rosneft, controladas pela Rússia, têm o monopólio da
exploração de hidrocarbonetos no Ártico e são parceiros compulsórios para todos
os projetos na região. Para a Rússia, o Ártico é uma região de interesse
estratégico, incorporada de forma explícita na nova doutrina militar estabelecida
em dezembro. Das posições submarinas do Mar de Barents é possível alcançar a
maioria dos alvos mais importantes do mundo, porque ali passa a trajetória mais
curta para os mísseis balísticos em qualquer hemisfério da Terra. No caso de
uma guerra mundial, o Ártico será um dos principais objetivos, e a OTAN se
prepara para tentar conquistá-lo.
E
a Suécia, que anda vendo submarinos russos por todos os lados, sendo que em
outubro passado os assustados suecos disseram avistar um submarino russo em
suas águas – embarcação que jamais foi localizada – agora decidiu usar
propaganda gay para afastar os supostos submarinos russos que navegam em suas
águas. Os ativistas da Sociedade de Arbitragem e Paz da Suécia (SPAS)
instalaram um novo sistema sonar chamado “O Marinheiro Cantor”, que envia em
código Morse, a qualquer embarcação próxima, a seguinte mensagem: "Bem-vindos à
Suécia. Gays desde 1944. Venha nesta direção se você for gay”. O sistema inclui
um cartaz com uma animação em neon. Nela, um marinheiro dança usando apenas
roupas de baixo. De acordo com os ativistas suecos, o novo método de defesa pode
assustar os comandantes de submarinos russos que estiverem em águas suecas. Não
é improvável que os governos de Israel, Estados Unidos e Grã-Bretanha venham a
adotar o novo sistema. Em breve veríamos o alegre David Cameron dançando sob as
luzes de neon.
Enquanto
isso, o presidente da Ucrânia, Piotr Poroshenko, admitiu que o período de
armistício na guerra contra as repúblicas separatistas de Luhansk e Donetsk foi
usado para rearmar o exército ucraniano. Com armas e soldados dos Estados
Unidos. Também na Ucrânia a enlouquecida OTAN (leia-se Estados Unidos) tentará
fazer um campo de batalha, acreditando que poderá atrair a Rússia para uma
guerra de desgaste. O máximo que poderá herdar como espólio será um mundo em
ruínas. Mas loucos agem como loucos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça o seu comentário aqui.