"...Yo que me encontro tan lejos
Esperando una notícia
Me viene a decir la carta
Que en mi patria no hay justicia..."
("La Carta" - Violeta Parra)
Como diz José Ferreira Neto, comentarista de futebol da Bandeirantes: “É brincadeira!”. Ou palhaçada. O Supremo Tribunal Federal está a um passo de ser considerado o tribunal mais inconfiável e suspeito do país - pelo povo que não conhece nada de embargos infringentes, mas sabe o que é roubalheira, porque ele é quem está sendo roubado.
Esperando una notícia
Me viene a decir la carta
Que en mi patria no hay justicia..."
("La Carta" - Violeta Parra)
Como diz José Ferreira Neto, comentarista de futebol da Bandeirantes: “É brincadeira!”. Ou palhaçada. O Supremo Tribunal Federal está a um passo de ser considerado o tribunal mais inconfiável e suspeito do país - pelo povo que não conhece nada de embargos infringentes, mas sabe o que é roubalheira, porque ele é quem está sendo roubado.
Ou foi roubado pelos
ilustres réus que serão absolvidos no novo e risível “julgamento” do mensalão graças
à nomeação de dois novos ministros pela Dilma: Teori Zavasck e Luis Roberto
Barroso. Foram colocados no STF em substituição a César Peluso e Carlos Ayres
Britto - que participaram do julgamento e condenaram grande parte dos réus e
foram aposentados compulsoriamente após completarem 70 anos.
Os dois novos
ministros já revelaram tendências idênticas às de Dias Toffoli e Lewandowski:
são amigos do poder e desejam que pessoas como José Dirceu, Delúbio Soares e José
Genoíno sejam absolvidos ou tenham suas penas reduzidas para regime semi-aberto,
que é uma invenção jurídica para deixar livre condenados influentes.
O novo julgamento
será uma suprema palhaçada, o Supremo será alvo de chacotas e o Congresso
Nacional, onde se reúne grande parte dos corruptos brasileiros, se sentirá aliviado porque não será mais o Legislativo o alvo dos movimentos populares, mas o
Judiciário. Ninguém mais acreditará na Justiça – aquela senhora cega que
carrega uma balança viciada em uma das mãos e uma espada que só corta de um
lado na outra.
Muito menos em seus
representantes. Sempre que houver um novo julgamento que atraia a atenção
popular perguntarão de que lado estará o juiz, ou os
juízes, porque será voz corrente que eles, os doutores da Lei, atendem, em
primeiro lugar a interesses políticos que nada tem a ver com a esfarrapada
Justiça.
A quarta-feira, 18 de
agosto de 2013, poderá ser o marco inicial da total desconfiança na Justiça
brasileira e o início da pior das ditaduras: a ditadura do Judiciário. E o povo
passará definitivamente a acreditar somente na lei pelas próprias mãos, porque
não haverá mais lei neste Brasil de corruptos e vendidos.
"Suprema Palhaçada" é título ideal para a matéria sobre a votação dos tais embargos infringentes. Muito boa e muito à propósito. Parabéns!
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