- Diz-que que a chuva
está prometida pra entrada do ano – observou o seu Chico, depois de encilhar o
mate com cuidado e olhar para o céu na manhã de domingo, enquanto ouvíamos o
programa do Godinho na varanda da sua casa. – Esta seca me lembra o Brasil –
continuou. – O eterno país do futuro. Roubam, fazem e acontecem, ou desfazem e
desacontecem e quando o povo começa a reclamar meio timidamente, avisam que no
ano que vem tudo vai melhorar. Pelo menos a Copa do Mundo já está garantida.
- Com esse time, seu
Chico?
- Com esse ou com
qualquer outro. Não se gasta bilhões a fundo perdido se não houver uma garantia
certa de vitória. Até se deram ao trabalho de inventar um “craque” pra depois
dizerem que foi graças a ele que a seleção ganhou. Tudo muito organizado, o
senhor há de ver.
- E se o tal de
“craque” se machucar?
- Aí eles vão dizer
que a seleção ganhou apesar do tal de “craque” ter se machucado. E o povo vai
atrás, porque este não é só o país da corrupção, mas também da auto-corrupção.
A maioria adora ser enganada, desde que ganhe alguma coisa em troca, mesmo que
seja uma ilusão. Imagine o senhor que dia desses eu estava lá no feicebuque,
olhando as abobrinhas e uma que outra coisa mais séria – porque o senhor deve
saber que até no feicebuque tem gente que se preocupa com os outros, como
aqueles que denunciam os repetidos massacres de indígenas, a desertificação do
solo, o desmatamento, a falsa educação, a turma dos fascistas do agronegócio, a
turma dos entreguistas do Congresso Nacional, as besteiras que a dona Dilma diz
para tentar explicar o inexplicável, como a venda do nosso petróleo, a entrega
das nossas riquezas aos estrangeiros... e é tanta coisa, tanta cachorrada que
dá até uma tristeza... O que é mesmo que eu estava dizendo?
- Sobre o Facebook...
- É isso! Pois eu estava lendo uma que outra coisa, quando me deparei com uma mensagem que começava assim: “I have a dream...”. E o senhor não se espante, porque deve saber que a maioria dos brasileiros está louca para falar inglês e deixar o português de lado. Os domados e aculturados, como se diz. E eu li aquilo e pensei que também tenho um sonho, não só um, mas vários, e lembrei que aquela frase é do Martin Luther King, que começava todos os seus discursos dizendo “I have a dream!” e até achei bonito alguém citar um cara que foi engajado e segui olhando aqui e acolá e depois voltei para o alto da página e – e agora eu quero que o senhor se espante! – lá estava, de novo, a mesma pessoa, que eu não vou nominar, e tinha escrito: “Pessual, eu keria dizer que tive um çonhu, mais depois eu contu. Bye”. Vou escrever aqui... Olhe.
- Mas é de espantar mesmo, seu Chico!
- Pois não é? E olhe que essa pessoa diz que está fazendo cursinho pré-vestibular. É o retrato da famosa educação inclusiva que não deixa ninguém rodar e fabrica a ignorância. A continuar assim, não serão só médicos que teremos que importar de outros países, mas profissionais de todos os setores, porque os nossos...
- Sempre alguém se salvará, seu Chico.
- Com certeza! Principalmente jogadores de futebol. Ultimamente as famílias não perguntam mais para os filhos o que desejam ser quando crescerem, mas qual a posição que preferem jogar. A primeira coisa que fazem quando o filho já está crescidinho é colocá-lo numa escolinha de futebol. Ficam esperançosos de que ali está o futuro da riqueza da família. É a mentalidade mercantilista imperando. E obrigam a pobre criança a aprender inglês. A língua portuguesa não tem a menor importância; se o filho crescer falando o dilmês ou a língua do Lula, vão achar até engraçado e bonito, porque gente assim pensa que o Português é língua de segunda ou terceira categoria, e não adianta dizer pra eles que é uma questão de educação, cultura e amor à pátria.
- E olhe só o que está resultando com a reforma ortográfica. A acentuação tônica, que é tão importante para as pessoas aprenderam a pronunciar as palavras, em grande parte foi retirada. Já ouvi pessoas falando a palavra “idéia” como se a tônica fosse grave, sem contar os famosos apresentadores de televisão, que são mais famosos ainda por atropelarem o idioma e o significado das frases. É por essas e outras que eu não uso a nova ortografia, seu Chico.
- E é um dos poucos, acredite, porque este é o país dos conformados e medrosos. As pessoas aceitam qualquer regra ou lei, mesmo que vá de encontro às antigas regras e leis. Esqueceram o raciocínio numa gaveta e preferem não pensar, porque pensar dói. Certa vez eu disse pra uma adolescente que pensar fazia bem, e sabe o que ela me respondeu? “Não sei não”. Não é triste? E o senhor falou nos apresentadores de televisão... Esses são cobra-mandada. O pior, se é que há pior, é o jornalismo que usa nariz de cera: em vez de “ladrão”, escrevem “larápio”; em vez de “roubar”, escrevem “surrupiar”, e ainda aquelas gírias modernosas, como “diferenciar”, e eu lhe pergunto: é “diferença” ou “diferencia”? Além disso – horror dos horrores – dia desses eu li num jornal a expressão via crucis, que é latim, abrasileirada para “via-crúcis”, e qualquer estudante de ensino médio sabe que expressões em latim não devem ser traduzidas e muito menos acentuadas ou acabam perdendo o seu sentido original – mas o que fazer? Ainda pior: tem jornalista que é uzeiro e vezeiro em colocar siglas em títulos, e faz de conta que o povo vai adivinhar...
- E escrevem aqueles títulos gigantescos com duas linhas e três verbos, seu Chico. Mas dizem que o ensino de Jornalismo está mudado, atualizado.
- Faço idéia! Não foi o senhor que se queixou, certe vez, de que o entrevistaram sem gravar a entrevista, só com um bloquinho para anotações?
- Como se fosse uma reportagem de rua, seu Chico, e não uma entrevista. E a primeira coisa que se aprende em jornalismo é que tudo tem que ser corroborado: mais de uma fonte, para o caso de informação sigilosa ou suspeita; sempre gravar quando é uma entrevista, e por aí vai. Jornalismo é coisa séria, como eu escrevi naquela ocasião.
- Por falar nisso, me diga: e 2014, como é que vai ser na Numerologia?
- Um Ano Universal 7. Ou seja, o sétimo ano de um ciclo de nove anos que iniciou em 2008. Em primeiro lugar, será um ano sério. A vibração 7 pede seriedade, aprofundamento das questões; é mental, intuitiva, induz às pesquisas e conseqüentes descobertas. Também tem um aspecto religioso, no sentido de religar, fazer com que as pessoas se voltem para o lado espiritual, buscando a paz interior, a harmonia com as forças cósmicas.
- Já era tempo! Eu nunca vi tanto materialismo! As pessoas estão enlouquecidas: compram e compram e só querem ter isso e ter aquilo e ter aquiloutro e ficam concorrendo umas com as outras para ver quem tem o melhor carro ou a melhor casa e não param de pensar em dinheiro o tempo todo. O capitalismo é o materialismo a toda prova! Transforma as pessoas em objetos, instiga à corrupção, promove a violência e a alienação. Já era tempo! Mas continue.
- Não devemos incorrer no erro de que as mudanças ocorrem de fora para dentro, seu Chico. É claro que as vibrações do Ano Universal podem e devem influenciar, mas é necessário que cada um esteja disposto a mudar para melhor. Caso contrário, não teríamos livre-arbítrio e seríamos como bonequinhos manipulados por vibrações externas. Aliás, a Astrologia ganhou notoriedade justamente por fazer acreditar que o nosso destino está nos astros, o que é uma falácia, um erro que ainda não foi consertado. A Numerologia deixa claro que cada um de nós é responsável pelos seus atos. E devemos agir com inteligência, aproveitando as boas vibrações do ano e expurgando as negativas.
- E quais seriam as vibrações negativas de 2014?
- Depende da inclinação de cada pessoa. As negativamente inclinadas, que preferem o materialismo e o consumismo, poderão agir com sarcasmo e cinismo, revelando o seu aspecto mais sombrio. O aumento do ateísmo costuma ser uma das características negativas do ano 7, assim como o aumento dos vícios, a frieza em relação aos demais, o que leva ao excesso de individualismo.
- Ai de nós se algumas dessas pessoas detiverem algum poder!
- Pois é aí que mora a coruja, seu Chico. Observe que em 1915, que foi um Ano Universal 7, a humanidade estava no auge na 1ª Guerra Mundial, que só terminou dois anos depois. E em 1942, outro Ano Universal 7, estava ocorrendo a 2ª Guerra Mundial.
- Quer dizer, então...
- Quer dizer, que, por melhor que sejam as vibrações do ano, se a humanidade estiver em um período negativo, as forças densas do mal tendem a perseverar no seu intuito destrutivo. E atualmente temos várias frentes de batalha sendo abertas.
- Deixe que eu lhe ajudo: no Oriente Médio, e Israel não vai descansar enquanto não forçar uma guerra com o Irã – e ninguém me tira da idéia que eles querem essa guerra para se vingar dos 70 anos de cativeiro na Babilônia, que provocou um trauma no povo judeu. Mas não são somente os judeus. Veja o senhor que países árabes, como a Arábia Saudita, Jordânia, Kwait, Yêmen estão do lado de Israel e fechados com os Estados Unidos. Naquela região, não existe uma questão étnica, mas estratégica.
- Começou na Síria, seu Chico. Pensaram que iam vencer facilmente e acabaram derrotados. O que eles querem é cercar a Rússia, que é um dos poucos países independentes, e estão comendo pelas beiradas, tentando enfraquecer os aliados Irã e Síria, ao mesmo tempo em que desejam provocar uma revolução na Ucrânia, bem ali do lado da Rússia.
- Sem esquecer que eles querem outra guerra na Coréia, esse menino! E aposto que é para cercar a China.
- A China já capitulou, seu Chico.
- Mas não completamente, e é um grande mercado a ser conquistado. E não se esqueça que o sinônimo de capitalismo é mercado. E lhe digo mais: não sei se percebeu, mas estão tentando recolonizar a África. Com a desculpa de guerras étnicas e coisa e tal, a ONU está invadindo devagarzinho um e outro país daquele continente, e desta vez não é pelo petróleo, porque isto eles tem sobrando no Oriente Médio que já assaltaram: é pela água, um produto que já está faltando em grande parte do mundo e está se tornando mais caro que o petróleo. Aqui pertinho, ali no Paraguai, eles já têm bases cuidando do Aqüífero Guarani, que irão roubar assim que julgarem necessário. E sobre o Brasil, o que a Numerologia diz?
- A palavra Brasil vibra em 7, seu Chico, e espero que venha a ser um ótimo ano para nós. Pelo menos a Copa do Mundo nós vamos ganhar, de um jeito ou de outro.
- De outro, com certeza. E a dona Dilma, se reelege?
- Se vencermos a Copa... Vai ser uma eleição apertada. A extrema-direita está louca para tomar o poder e vai fazer de tudo para boicotar a Copa do Mundo. Já tivemos um ensaio este ano, durante a Copa das Confederações. Esses Black Blocs e esses Anonymous o senhor deve saber que são...
- Mas!... E a gurizada vai atrás. Pelo visto vai ser um ano muito bom para meditação e coisas assim.
- Sem dúvida, seu Chico.
- Devemos rezar muito, o senhor não acha?
- Sobre o Facebook...
- É isso! Pois eu estava lendo uma que outra coisa, quando me deparei com uma mensagem que começava assim: “I have a dream...”. E o senhor não se espante, porque deve saber que a maioria dos brasileiros está louca para falar inglês e deixar o português de lado. Os domados e aculturados, como se diz. E eu li aquilo e pensei que também tenho um sonho, não só um, mas vários, e lembrei que aquela frase é do Martin Luther King, que começava todos os seus discursos dizendo “I have a dream!” e até achei bonito alguém citar um cara que foi engajado e segui olhando aqui e acolá e depois voltei para o alto da página e – e agora eu quero que o senhor se espante! – lá estava, de novo, a mesma pessoa, que eu não vou nominar, e tinha escrito: “Pessual, eu keria dizer que tive um çonhu, mais depois eu contu. Bye”. Vou escrever aqui... Olhe.
- Mas é de espantar mesmo, seu Chico!
- Pois não é? E olhe que essa pessoa diz que está fazendo cursinho pré-vestibular. É o retrato da famosa educação inclusiva que não deixa ninguém rodar e fabrica a ignorância. A continuar assim, não serão só médicos que teremos que importar de outros países, mas profissionais de todos os setores, porque os nossos...
- Sempre alguém se salvará, seu Chico.
- Com certeza! Principalmente jogadores de futebol. Ultimamente as famílias não perguntam mais para os filhos o que desejam ser quando crescerem, mas qual a posição que preferem jogar. A primeira coisa que fazem quando o filho já está crescidinho é colocá-lo numa escolinha de futebol. Ficam esperançosos de que ali está o futuro da riqueza da família. É a mentalidade mercantilista imperando. E obrigam a pobre criança a aprender inglês. A língua portuguesa não tem a menor importância; se o filho crescer falando o dilmês ou a língua do Lula, vão achar até engraçado e bonito, porque gente assim pensa que o Português é língua de segunda ou terceira categoria, e não adianta dizer pra eles que é uma questão de educação, cultura e amor à pátria.
- E olhe só o que está resultando com a reforma ortográfica. A acentuação tônica, que é tão importante para as pessoas aprenderam a pronunciar as palavras, em grande parte foi retirada. Já ouvi pessoas falando a palavra “idéia” como se a tônica fosse grave, sem contar os famosos apresentadores de televisão, que são mais famosos ainda por atropelarem o idioma e o significado das frases. É por essas e outras que eu não uso a nova ortografia, seu Chico.
- E é um dos poucos, acredite, porque este é o país dos conformados e medrosos. As pessoas aceitam qualquer regra ou lei, mesmo que vá de encontro às antigas regras e leis. Esqueceram o raciocínio numa gaveta e preferem não pensar, porque pensar dói. Certa vez eu disse pra uma adolescente que pensar fazia bem, e sabe o que ela me respondeu? “Não sei não”. Não é triste? E o senhor falou nos apresentadores de televisão... Esses são cobra-mandada. O pior, se é que há pior, é o jornalismo que usa nariz de cera: em vez de “ladrão”, escrevem “larápio”; em vez de “roubar”, escrevem “surrupiar”, e ainda aquelas gírias modernosas, como “diferenciar”, e eu lhe pergunto: é “diferença” ou “diferencia”? Além disso – horror dos horrores – dia desses eu li num jornal a expressão via crucis, que é latim, abrasileirada para “via-crúcis”, e qualquer estudante de ensino médio sabe que expressões em latim não devem ser traduzidas e muito menos acentuadas ou acabam perdendo o seu sentido original – mas o que fazer? Ainda pior: tem jornalista que é uzeiro e vezeiro em colocar siglas em títulos, e faz de conta que o povo vai adivinhar...
- E escrevem aqueles títulos gigantescos com duas linhas e três verbos, seu Chico. Mas dizem que o ensino de Jornalismo está mudado, atualizado.
- Faço idéia! Não foi o senhor que se queixou, certe vez, de que o entrevistaram sem gravar a entrevista, só com um bloquinho para anotações?
- Como se fosse uma reportagem de rua, seu Chico, e não uma entrevista. E a primeira coisa que se aprende em jornalismo é que tudo tem que ser corroborado: mais de uma fonte, para o caso de informação sigilosa ou suspeita; sempre gravar quando é uma entrevista, e por aí vai. Jornalismo é coisa séria, como eu escrevi naquela ocasião.
- Por falar nisso, me diga: e 2014, como é que vai ser na Numerologia?
- Um Ano Universal 7. Ou seja, o sétimo ano de um ciclo de nove anos que iniciou em 2008. Em primeiro lugar, será um ano sério. A vibração 7 pede seriedade, aprofundamento das questões; é mental, intuitiva, induz às pesquisas e conseqüentes descobertas. Também tem um aspecto religioso, no sentido de religar, fazer com que as pessoas se voltem para o lado espiritual, buscando a paz interior, a harmonia com as forças cósmicas.
- Já era tempo! Eu nunca vi tanto materialismo! As pessoas estão enlouquecidas: compram e compram e só querem ter isso e ter aquilo e ter aquiloutro e ficam concorrendo umas com as outras para ver quem tem o melhor carro ou a melhor casa e não param de pensar em dinheiro o tempo todo. O capitalismo é o materialismo a toda prova! Transforma as pessoas em objetos, instiga à corrupção, promove a violência e a alienação. Já era tempo! Mas continue.
- Não devemos incorrer no erro de que as mudanças ocorrem de fora para dentro, seu Chico. É claro que as vibrações do Ano Universal podem e devem influenciar, mas é necessário que cada um esteja disposto a mudar para melhor. Caso contrário, não teríamos livre-arbítrio e seríamos como bonequinhos manipulados por vibrações externas. Aliás, a Astrologia ganhou notoriedade justamente por fazer acreditar que o nosso destino está nos astros, o que é uma falácia, um erro que ainda não foi consertado. A Numerologia deixa claro que cada um de nós é responsável pelos seus atos. E devemos agir com inteligência, aproveitando as boas vibrações do ano e expurgando as negativas.
- E quais seriam as vibrações negativas de 2014?
- Depende da inclinação de cada pessoa. As negativamente inclinadas, que preferem o materialismo e o consumismo, poderão agir com sarcasmo e cinismo, revelando o seu aspecto mais sombrio. O aumento do ateísmo costuma ser uma das características negativas do ano 7, assim como o aumento dos vícios, a frieza em relação aos demais, o que leva ao excesso de individualismo.
- Ai de nós se algumas dessas pessoas detiverem algum poder!
- Pois é aí que mora a coruja, seu Chico. Observe que em 1915, que foi um Ano Universal 7, a humanidade estava no auge na 1ª Guerra Mundial, que só terminou dois anos depois. E em 1942, outro Ano Universal 7, estava ocorrendo a 2ª Guerra Mundial.
- Quer dizer, então...
- Quer dizer, que, por melhor que sejam as vibrações do ano, se a humanidade estiver em um período negativo, as forças densas do mal tendem a perseverar no seu intuito destrutivo. E atualmente temos várias frentes de batalha sendo abertas.
- Deixe que eu lhe ajudo: no Oriente Médio, e Israel não vai descansar enquanto não forçar uma guerra com o Irã – e ninguém me tira da idéia que eles querem essa guerra para se vingar dos 70 anos de cativeiro na Babilônia, que provocou um trauma no povo judeu. Mas não são somente os judeus. Veja o senhor que países árabes, como a Arábia Saudita, Jordânia, Kwait, Yêmen estão do lado de Israel e fechados com os Estados Unidos. Naquela região, não existe uma questão étnica, mas estratégica.
- Começou na Síria, seu Chico. Pensaram que iam vencer facilmente e acabaram derrotados. O que eles querem é cercar a Rússia, que é um dos poucos países independentes, e estão comendo pelas beiradas, tentando enfraquecer os aliados Irã e Síria, ao mesmo tempo em que desejam provocar uma revolução na Ucrânia, bem ali do lado da Rússia.
- Sem esquecer que eles querem outra guerra na Coréia, esse menino! E aposto que é para cercar a China.
- A China já capitulou, seu Chico.
- Mas não completamente, e é um grande mercado a ser conquistado. E não se esqueça que o sinônimo de capitalismo é mercado. E lhe digo mais: não sei se percebeu, mas estão tentando recolonizar a África. Com a desculpa de guerras étnicas e coisa e tal, a ONU está invadindo devagarzinho um e outro país daquele continente, e desta vez não é pelo petróleo, porque isto eles tem sobrando no Oriente Médio que já assaltaram: é pela água, um produto que já está faltando em grande parte do mundo e está se tornando mais caro que o petróleo. Aqui pertinho, ali no Paraguai, eles já têm bases cuidando do Aqüífero Guarani, que irão roubar assim que julgarem necessário. E sobre o Brasil, o que a Numerologia diz?
- A palavra Brasil vibra em 7, seu Chico, e espero que venha a ser um ótimo ano para nós. Pelo menos a Copa do Mundo nós vamos ganhar, de um jeito ou de outro.
- De outro, com certeza. E a dona Dilma, se reelege?
- Se vencermos a Copa... Vai ser uma eleição apertada. A extrema-direita está louca para tomar o poder e vai fazer de tudo para boicotar a Copa do Mundo. Já tivemos um ensaio este ano, durante a Copa das Confederações. Esses Black Blocs e esses Anonymous o senhor deve saber que são...
- Mas!... E a gurizada vai atrás. Pelo visto vai ser um ano muito bom para meditação e coisas assim.
- Sem dúvida, seu Chico.
- Devemos rezar muito, o senhor não acha?
Excelente matéria com prognósticos e respectiva análise para 2014. Impagáveis S.Chico e interlocutor. Parabéns!
ResponderExcluirExcelente matéria com prognósticos e respectiva análise para 2014. Impagáveis S.Chico e interlocutor. Parabéns!
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