Ou Dilma ganhou. O candidato
tucano se deixou encurralar e ficou na defensiva, exatamente ao contrário do
que era esperado. Mostrou-se nervoso e caiu na estratégia da candidata petista,
que levou quase todo o debate para as questões relativas a Minas Gerais. Era
como se o restante do Brasil não existisse para os dois debatedores. Exatamente
o que Dilma queria.
Desejando mostrar-se um “bom
moço”, Aécio chegou a fazer elogios a Lula e ao PT, o que foi bem aproveitado
por Dilma. Nas questões mais momentâneas, como o último escândalo de corrupção
do PT, na Petrobrás, Aécio apenas arranhou a superfície da roubalheira, dando
chance ao contra-ataque de Dilma sobre os governos do PSDB em Minas.
Dilma esteve impecável,
aproveitando todas as oportunidades para atacar Aécio, que não percebia que
estava sendo envolvido. Usando da tática de citar dados, números, e sabendo que
estava se dirigindo para um público (calculado em cerca de 29%, e que deverá
decidir a eleição) de indecisos, Dilma deixou a Aécio pouca margem para reagir,
e quando o fez, abordou questões absolutamente distantes do público médio –
como o investimento de empresários brasileiros para fazer um porto em Cuba, com
o apoio do BNDS, o que somente revela a tentativa do atual governo do Brasil de
tornar Cuba dependente economicamente a ponto de, gradativamente, abrir-se para
o capitalismo.
Por seu lado, quando acusou a
nossa Educação de estar na lanterna da Educação mundial, Aécio perdeu uma ótima
oportunidade para citar dados que comprovassem a sua afirmação.
O PT, que é de centro-direita,
usa a demagogia dos investimentos sociais; o PSDB, também de centro-direita só
fala em futuras ações que atraiam investimentos estrangeiros. O discurso do PT,
ao se travestir de esquerda, vence facilmente o discurso estagnado do PSDB, que
é o PT com uma sigla que tem duas letras a mais, mas não sabe nem fingir – como
o PT – que está interessado em reformas políticas e sociais. A oposição de centro-direita
tem perdido eleições em todo o hemisfério sul das Américas justamente porque
não quer ou não sabe avançar políticas progressistas visando o bem comum.
Se é certo que o PT rouba –
como está sendo provado pelo mensalão e, agora, o petrolão -, as suas desculpas
de que rouba a favor do povo, como um moderno Robin Hood, atraem mais do que as
queixas do PSDB, que muito pouco propõe e é obrigado a obedecer a forças
reacionárias que o tornam um partido paralisado socialmente.
Outros aspectos para a derrota
de Aécio neste debate relacionam-se com a sua fraca assessoria.
1. Ainda não aprendeu a empostar a
voz.
2. Usou um terno escuro.
3. Cortou o cabelo muito curto.
4. Não sabe controlar um tique
nervoso na boca.
5. Tem baixa estatura e pouca
presença de palco.
6. Mexia os olhos seguidamente e
houve um momento em que virou a cabeça.
7. Não sabe usar a necessária pausa
que torna um discurso mais contundente.
8. Procura responder muito
rapidamente e em tom monocórdio, o que faz com que muitos dos seus bons
argumentos se percam com a rapidez da resposta.
Ainda há uma chance. Mas, a continuar assim, Aécio só convencerá a si mesmo e aos seus correligionários. Se não aprender a ser contundente - e até mais agressivo - inevitavelmente perderá a eleição.
Dilmalandra se faz de doida para escapar do remédio, está aprendendo a falar Pronatec sem gaguejar e não para de treinar é um Pronatec a cada 15 segundos. Fora isso não vi na Dilmais. O Aécio é um Filho de uma organização sem assessores pensantes. Se eu fosse Aécio, perguntaria a Dilmandona se ela se orgulha em ser presidente do Brasil. Que orgulho pode haver, em ser vaiada em qualquer evento público em seu próprio país. Se ela gostou de ser vaiada na já esquecida Copa do Mundo 2014. Aécio ainda cambaleante se esquece que o PT além de segregar o país em norte e sul, ricos e pobres condenam as "Zelites" e entenda-se por "Zelites" TODOS que são contra os planos de poder do #PT .
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