segunda-feira, 28 de março de 2016

ABINSA, PFBI E CIA POR TRÁS DO GOLPE




O golpe está sendo dado com o apoio dos próprios serviços de segurança do Estado, que deveriam, em primeiro lugar, proteger a Presidente da República e fazem o contrário, permitindo escutas telefônicas, devassa de e-mails e outras formas de comunicação e fornecendo informações ultrapassadas que podem ser obtidas em qualquer jornal diário. A ABIN e a Polícia Federal se desvincularam da proteção ao poder Executivo e há indícios de que estariam trabalhando em conjunto com os serviços de informação dos Estados Unidos, principalmente FBI, CIA e NSA. Assim como na época da ditadura militar. 

   A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) foi criada em 1999 por Fernando Henrique Cardoso. É uma agência de coleta de dados, sem poder de polícia, coordenando 27 superintendências em todo o país. É fiscalizada por uma comissão de senadores e funciona como instrumento de Estado, sendo um órgão da administração direta integrante da Presidência da República. Sua principal função é investigar ameaças reais e potenciais, defender o estado democrático de direito e a soberania nacional. A ABIN é o principal órgão interno do Sisbin (Serviço Brasileiro de Inteligência), que prevê a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Anvisa. 

   Fiscalizada pela CCAI (Comissão Mista de Controle de Atividade de Inteligência), uma comissão integrada por deputados e senadores, teoricamente a ABIN está sujeita ao critério de pessoas como o senador Aloysio Nunes (PSDB), senador Eunício Oliveira (PMDB), senador Álvaro Dias (PV), senador Cristovam Buarque (PPS), senador Cássio Cunha Lima (PSDB), deputada Jô Moraes (PC do B), deputada Soraya Santos (PMDB), deputado Bruno Araújo (PSDB), deputado Benito Gama (PTB), deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB) e deputado Heráclito Fortes (PSB). Ou seja, 5 congressistas do PSDB, 2 congressistas do PMDB, 1 do PSB, 1 do PPS, 1 do PTB, 1 do PV e 1 do PC do B. 

   Desses 12, 5 são golpistas declarados (PSDB), 2 são golpistas que se fingem de democratas (PMDB), 4 apoiarão o golpe branco do Congresso, com a provável honrosa exceção de Cristovam Buarque, e a deputada Jô Moraes é a única do ninho de cobras que prefere a democracia. São esses os que “fiscalizam” a ABIN, ou pretendem orientar as suas ações. 

   A Polícia Federal, todos sabem, está sob as ordens de Sérgio Moro, símbolo dos golpistas, que recentemente autorizou a escuta do próprio telefone da Presidente da República, grampeado devido à inoperância, descuido, ineficiência ou tudo isso junto, mais o desleixo ou incapacidade da ABIN em criptografar telefones utilizados pela Presidente, deixando-os expostos para escutas - o que provocou um escândalo que somente terá seus efeitos anulados quando a ABIN e a Polícia Federal voltarem a atuar como órgãos do Poder Executivo, em defesa do Estado e da normalidade democrática. 

   Por enquanto, o que se sabe da ABIN é que é formada por pessoas concursadas, mas parte dos seus membros é oriunda do SNI, que era o Serviço Nacional de Informação da ditadura militar, conservando todos os seus antigos vícios e prováveis vínculos com militares de direita ligados aos Estados Unidos – país articulador de todos os golpes na América Latina. A Polícia Federal, por seu lado, está agindo ostensivamente contra o Poder Executivo – veja-se o caso dos grampos – talvez devido a uma chefia que não reconhece a ascendência da Presidente da República ou, também, à presença em seus quadros de pessoas que já trabalhavam no DOI-CODI, antigo e famigerado DOPS. 

   É notório que os dois órgãos estão infiltrados ou “auxiliados” por serviços de inteligência dos Estados Unidos, como a CIA, o FBI e a NSA. O ex-chefe do FBI no Brasil, o português naturalizado norte-americano Carlos Costa, em entrevista à Carta Capital afirmou que a Polícia Federal foi comprada pelo FBI (http://www.cartacapital.com.br/revista/283). 

   Simples assim. Comprada. Carlos Costa também revelou que o FBI controla a imprensa brasileira. “Uma das funções que nós temos na embaixada é manipular a imprensa brasileira (...) Manipular, conduzir, controlar a imprensa brasileira no que nos interessa. (...) É virar a opinião pública a nosso favor. (...) Se é comprar, é comprar, há várias maneiras.”

(...)
“Carta Capital: Você chefiou o FBI no Brasil? Por quanto tempo?”
“Carlos Alberto Costa: Chefiei o FBI no Brasil. Por quatro anos, até quase o final do ano.”
“Carta Capital: Como eram, são, as relações dos serviços secretos dos Estados Unidos com as polícias do Brasil?”
“Carlos Costa: Você se refere à polícia de vocês ou à comprada por nós?
“Carta Capital: Comprada?”
“Carlos Costa: Sim, comprada. Nossas agências doam milhões de dólares por ano para a Polícia Federal, há anos, para operações vitais. No ano passado, a DEA doou uns US$ 5 milhões, a NAS (divisão de narcóticos do Departamento de Estado), também narcóticos, uns US$ 3 milhões, fora todos os outros. Os Estados Unidos compraram a Polícia Federal. Há um antigo ditado, e ele é real: quem paga dá as ordens, mesmo que indiretamente. A verdade é esta: a vossa Polícia Federal é nossa, trabalha para nós. Os vossos governos parecem não dar importância à Polícia. Não sei se é herança da ditadura, quando a Polícia era malvista, mas isso é incompreensível. A Polícia, que deve ser uma entidade independente da política, independente de influências internas e externas, está, na prática, em mãos de estrangeiros.”
“Carta Capital: Isso se refere a todas as agências americanas que trabalham aqui?”
“Carlos Costa: A CIA é outra história... A CIA tem a função legal de um serviço de inteligência que atua no estrangeiro.”
“Carta Capital: Sim, mas também ‘doa’, e atua com maior ou menor autonomia, se o Brasil permite.”
“Carlos Costa: Bom, eu concordo. Atua com maior ou menor autonomia, mas o papel da CIA, do ponto de vista dos Estados Unidos, é correto e legal: é um serviço de inteligência no exterior.”
(...)

   O golpe contra o governo Dilma provavelmente tenha nascido nos salões da Maçonaria, como em 1964, estendendo os seus tentáculos para os congressistas da oposição e envolvendo o Ministério Público e o Judiciário. Não desejam os golpistas que seja um golpe militar e tomam como exemplo o golpe paraguaio, que derrubou o presidente Fernando Lugo através do Congresso daquele país. Um impedimento sem qualquer base constitucional, como está sendo armado no Brasil. 

  Por seu lado, os militares dizem que são democratas e estão preocupados com a normalidade constitucional. Resta saber de que lado os militares ficarão no momento em que essa normalidade constitucional for abalada pelo golpe congressista, com o provável aval do STF: a favor do Governo legitimamente eleito ou a favor dos corruptos, como Eduardo Cunha, Calheiros, Aécio e tantos outros. Novamente os militares se levantarão contra o povo, quando houver a natural reação ao golpe anunciado? 

   Assim como aconteceu com Getúlio Vargas, em 1954, e com João Goulart, em 1964, em 2016, Dilma Roussef está completamente desprotegida pelos serviços de segurança, comprados e entregues à oposição golpista. Em quem ela pode confiar? Já trocou o ministro da Justiça e nada adiantou. Será que Dilma pode confiar nos seus próprios guarda-costas? Dilma está fragilizada e os golpistas pretendem que ela renuncie, como fez Jânio Quadros, suicide-se, como Getúlio Vargas, ou fuja, como João Goulart. 

   Dilma afirma que resistirá. Confia no povo.

segunda-feira, 21 de março de 2016

“BRASIL, ESQUENTAI VOSSOS PANDEIROS...”




I

Dilma desperta depois de um longuíssimo sono e pergunta o que está acontecendo.
“É o golpe”, responde um assessor.
“Golpe? Que golpe?”.
“O golpe do Temer. Não é bem do Temer, ele é só um grande amigo do Joe Biden. É o golpe do Aécio Neves da Cunha, do Eduardo Cunha, do Sérgio Fernando Moro, do Fernando Henrique...”
“Credo! Então é um golpe de fernandos e cunhas. Que turma, hein? E o que eles estão fazendo pra dar o golpe?”
“O Aécio Cunha fica incitando a Polícia Federal, mas o ministro da Justiça, o Aragão, já disse que se cheirar vazamento ele demite.”
“E, pelo que eu sei, vai cheirar, e cheirar muito! Coitado... Devia largar essas coisas que estragam a saúde. E por que o Aragão ainda não demitiu o chefe da Polícia Federal?”
“Há um certo temor pairando no ar, presidenta.”
“Que poético! E o outro Cunha?”
“O outro é o Presidente da Câmara Federal, famoso corrupto que combate a corrupção.”
“Percebo. E os fernandos?”
“Um deles manda no outro que banca o ditador. É o golpe.”
“E ninguém está fazendo nada para evitar esse tal de golpe?”
“A Advocacia Geral da União entrou com um habeas corpus pra evitar que o Lula seja preso e morto pela polícia do Fernando ditador...”
“Já sei. E vão submeter ao STF, que vai negar. Mas será que ninguém aprende? E o Lula? Cadê o Lula?”
“Tá num hotel perto daqui, conversando com o pessoal do PMDB, presidenta.”
“O Lula também faz parte do golpe?”
“Nunca se sabe, mas acho que não.”
“Mas ele não tá conversando com o pessoal que quer dar o golpe?”
“É um cacoete antigo, que ele não larga de jeito nenhum, presidenta. Aquela coisa de que é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna.”
“Credo! Até parece a carta-testamento do Getúlio. Por falar em Getúlio, onde está o meu retrato do Brizola?”
“No seu quarto, presidenta. Ninguém mexeu em nada desde que a senhora começou a dormir no ano de...”
“Eu sei. Ou imagino. Acho que foi alguma coisa que o Temer botou na minha bebida. Me prepara um café bem forte e depois me deixa sozinha.”

II

“E agora Brizola, o que é que eu faço?”
“Ainda bem que acordaste, Dilma. Eu já estava preocupado, achando que tu ia virar retrato, que nem eu. E te falo que não é das melhores coisas. A gente fica pendurado na parede, parecendo um santo. O que é que tu faz? Mas onde está a Dilma revolucionária que escondia armas embaixo do colchão?
“Se eu te disser... Acostumei tanto que ainda tenho uma AK-47.”
“Essa é a minha Dilma! Pois, se quer mesmo a minha opinião, acho que tu andaste dormindo demais. No teu lugar eu já tinha botado a boca no trombone, ou, por falta de trombone, no microfone mesmo.”
“E de que jeito, tio Briza?”
“Um alto-falante pendurado numa das paredes do palácio, convocando o povo. Sem o povo não se pode fazer nada, Dilma. Conclama o povo e vamos ver se eles se animam a dar o golpe.”
“Não é tão fácil assim, Brizola.”
“Mas, essa menina!... Experimenta pra ver! Na hora da briga a gente briga. Quando é necessário pelear, que vienga la pelea!”
“E assim no mais?”
“Assim no más! Te digo que se tu tomar uma atitude eles se borram e saem correndo. São uma turma de remelentos, que de homem só tem a pose.”
“E as Forças Armadas?”
“Pois tu não és a Chefe das Forças Armadas? Tá havendo uma tentativa de golpe, prende os golpistas. Ou então, ouve bem este outro conselho...”

III

“Alto lá! Como ousa invadir a casa do povo sem convite?”, grita Eduardo Cunha do alto do seu trono de madeira, ao ver Dilma na Câmara dos Deputados, armada com uma metralhadora e guiando uma multidão que grita “Não vai ter golpe!”.
“É o povo que vem tomar conta da sua casa! E agora sai daí seu puxa-saco de ianque, seu lambe-botas da imprensa vendida.”
“Daqui não saio, daqui ninguém me tira!”
“Ah é? Pois tu vai ver.”
Dilma manda o Cunha ficar de quatro e começa a lhe dar palmadas.
“E a Lei da Palmada?, pergunta o choroso Cunha.
“Pra ti não se aplica, seu desavergonhado! E podem ir fazendo fila, que depois é a vez de vocês!”

Acordo e me lembro daquele verso: “Brasil, esquentai vossos pandeiros...”

sexta-feira, 18 de março de 2016

JUÍZES "CAMISAS PARDAS" E A URGENTE RESISTÊNCIA




Virou bagunça. Ou piada. Até este momento é a terceira liminar aceita por juízes contra a posse de Lula como ministro chefe da Casa Civil, agora de um juiz de uma cidade do interior paulista. Segundo a AGU (Advocacia Geral da União), existem mais de 50 liminares na fila. Ora, o próprio Judiciário deveria ter algum respeito por si mesmo: se duas liminares foram cassadas, qualquer outra liminar com o mesmo teor deveria ser negada sem necessidade de julgamento. Além disso, é clara intromissão de um poder em outro poder – do Judiciário no Executivo. Tamanho é o mau exemplo do Moro que muitos juízes de todas as instâncias e de todos os lugares estão com apetite de ficar conhecidos como assessores do golpismo que assola o país. 

   O argumento de que Lula não pode ser ministro por estar sendo investigado é falacioso, porque Lula não é réu de nenhum processo, e investigados somos todos nós, o povo brasileiro a favor da democracia e contra a tirania do Judiciário e dos meios de comunicação dominados por oligarcas. 

   Sinto pena daqueles que aceitaram se vestir de preto, obedecendo à Rede Globo e seus sequazes, porque abdicaram da capacidade de raciocinar e se transformaram em inconsciente massa de manobra. Ignoram que os “camisas pardas” de Mussolini eram assim chamados porque usavam uniforme preto. Muitos dentre eles, no entanto, conhecem a cor do fascismo e a adotam saudosos dos tempos da ditadura militar. 

   O golpe está sendo perpetrado em três frentes: o protesto nas ruas, organizado por entidades patrocinadas por Washington, a exemplo do que está acontecendo na Bolívia, Equador e na Venezuela; através da Polícia Federal comandada por Sérgio Moro, que age como verdadeiro ditador, prendendo por suspeita em atropelo aos direitos constitucionais; na Câmara e no Senado, com um processo de impedimento da Presidente sem qualquer base jurídica que o sustente, e que será aprovado, caso não haja uma reação popular que evite essa atrocidade. 

    Não basta gritar “Não Vai Ter Golpe!”. O golpe está em andamento e acontecerá se não for obstaculizado pelas forças populares ou pelo que resta de democratas dentro do STF. Não é o suficiente fazer o elogio de Lula, dizendo que ele é o maior líder popular desde Getúlio Vargas. Lula poderá ser preso a qualquer momento pelo Sérgio Moro, e esta é a razão da seqüência de liminares caçando o seu cargo de ministro: deixá-lo fragilizado e exposto à matilha dos que desejam prendê-lo e, quem sabe, liquidar com Lula. 

   Dilma disse que, finalmente, vai reagir, tomando todas as providências cabíveis contra o Moro e a Policia Federal. Mais que um direito é um dever resistir ao golpe. Esperemos que reaja imediatamente. Não só por ela e por seu governo, mas por todo o povo brasileiro e pelas liberdades democráticas.

quinta-feira, 17 de março de 2016

ESTADO AUTOCRÁTICO DA DIREITA





“A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos” – Montesquieu.


Selvageria. Violência. Brutalidade. Incitados, instigados, açulados, midiotizados pela Rede Globo e similares, a direita brasileira sai às ruas para pedir cabeças. Não diferem em nada dos cegos militantes do Estado Islâmico e se receberem armas, conforme advoga Bolsonaro, sairão a matar impunemente, sob os olhares e o aplauso dos policiais. 

   O Brasil está se transformando num estado policial, onde juízes e promotores utilizam leis fascistas para mandar invadir casas e prender suspeitos, e onde a Policia Federal age como a Gestapo (polícia secreta nazista) e a Polícia Civil tem sido usada como tropa de assalto, como a SS de Hitler. 

   A tática utilizada é a da propagação de pânico. O povo mais parvo, novelizado, futebolizado, globalizado, acredita em tudo o que é dito na tela da Globo, empresa de comunicação que funciona como um estupefaciente coletivo, que estupidifica aos poucos, resultando na morte da capacidade de raciocinar de milhões de pessoas que se transformam em zumbis apalermados, em replicantes de informações forjadas. 

   E para essas pessoas o que diz a Globo é lei, mesmo quando a rasteira empresa de comunicações atropela as leis e prega o Estado Autocrático da Direita, dando a entender que Lula é bandido e ladrão porque está sendo acusado de supostos crimes por promotores sectários, que usaram de argumentos pífios para a sua denúncia. E isto aconteceu logo após a prisão arbitrária do ex-presidente, para depor sob coerção para a Polícia Federal, sob ordens do mais famoso golpista do Brasil, Sérgio Moro, juiz da 1ª instância. E poucos dias antes da Passeata dos Corruptos, que desejam a volta da ditadura fascista. 

   A nomeação de Lula para ministro da Casa Civil foi uma justa reação de um governo que vem sendo torpedeado diariamente, através de infâmias e vilezas e tem sim, como um dos seus objetivos, proteger o ex-presidente da indignidade de uma prisão que se tornava iminente. Supõe-se que será julgado com maior isenção pelo STF. A outra razão é a tentativa de aproximar novamente Dilma do povo que a elegeu e ao qual foi infiel ao concordar com uma política recessiva que só favoreceu o setor bancário e as multinacionais. 

Ao contrário de Dilma, que se deixou envolver pela direita a ponto de nomear um ministério claramente antipopular, enviando leis ao Congresso que somente prejudicaram a população – e isto, acredito, devido à sua incapacidade de usar o raciocínio na política -, Lula, apesar de meramente reformista, é uma pessoa inteligente e, mesmo equivocado politicamente por acreditar na traiçoeira política de alianças, poderá, com sua influência, dar alguma sobrevida a um governo que agoniza – atacado pela direita fascista e antipatizado pelos movimentos populares de esquerda. 

No entanto, poderá ser uma reação tardia. A tendência dos acontecimentos é um golpe branco, pela simples razão de que a oposição tem maioria no Congresso e não porque Dilma tenha cometido algum crime. Os golpistas são conhecidos: Fernando Henrique e a sua gangue. Aécio, Bolsonaro, Feliciano, Malafaia, Cunha, Calheiros... todos eles. E o sabujo Moro. 

Mas isso somente acontecerá se o povo deixar. Defender o Governo é defender um ícone que simboliza a democracia, a liberdade. O contrário é o retrocesso, a volta à Idade da Pedra na política brasileira. Ou Idade do Chumbo, quando os covardes mandam porque estão mais bem armados. Cabe ao povo decidir, a partir do dia 18, se aceita passivamente o golpe ou prefere a luta.
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