Agora é a Igreja que está criticando o plano de direito humanos do governo – PNDH-3. Nada de aborto e casamento entre homossexuais, nem pensar!
Primeiro foi o Nelson Jobim, o ministro das Forças Armadas, também chamado de Ministro da Defesa. Transmitiu ao Governo a aversão dos seus amigos militares ao PNDH, e ameaçou renunciar. Criou-se um clima de revolta e não está afastada a possibilidade de golpe militar, que só não acontece agora porque seria muito ruim para os negócios. Mas se a Dilma for eleita, não sei não...
Eles, os militares, não gostam que se fale em
“Promover a apuração e o esclarecimento público das violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil no período fixado pelo artigo 8º do ADCT da Constituição, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional.”
“Esclarecimento público, olha só!” – Imagino eles conversando – “O povo já tem direitos demais!”
Os latifundiários aproveitaram a onda da indignação jobínica para também protestarem. A nova Lei de Direitos Humanos prevê a possibilidade dos trabalhadores sem terra se apropriarem das terras improdutivas. E falar em Reforma Agrária no Brasil é tabu. Motivo suficiente para golpes militares - sempre com o apoio do Super-Homem, é claro.
Depois foi a imprensa marrom, aquela que só noticia “informações” sobre desastres, futebol e Barak Obama & Cia. Para eles, a América Latina não existe, o brasileiro é preguiçoso e só gosta de futebol e carnaval e o único povo que presta é o dos Estados Unidos. Os seguidores passivos desse tipo de mídia passam a vida pensando em aprimorar o seu inglês, passar novas férias nos Estados Unidos e... que mais? Ah, promover a volta do Regime Militar.
Pois essa imprensa ficou muito braba porque a nova Lei de Direitos Humanos prevê
“Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações.”
e
e
“Desenvolver programas de formação nos meios de comunicação públicos como instrumento de informação e transparência das políticas públicas, de inclusão digital e de acessibilidade.”
- “Isso é censura!” – eles esbravejam. Logo eles, que promovem a autocensura diariamente, em seus veículos de desinformação.
Agora só faltam o Rotary, o Lions e, quem mais? Claro, a Maçonaria!
Aí, então, o quadro estará pronto. Boris Casoy, Jô Soares e Jabor serão os encarregados de justificar o golpe, a grande parte da massa não pensante acreditará e os militares poderão sair a “caçar comunistas”, novamente, estreando seus tanques e jatinhos.
Caro Amigo
ResponderExcluirA coisa está feia.
Você lembra do PATROPI?
Aquele personagem antigo da Praça da Alegria?
A frase que o marcou era:
- "Parece que não sei".
Pois bem,até agora eles estavam agindo como o personagem, ou seja, falavam nada com coisa alguma.
Para palavras loucas, "ouvidos moucos".
Mas.................
Antes do Presidente assinar, deve passar pela revisão da casa civil (revisão dos textos), que ignorou a politicagem embutida no plano.
Até a CNBB é contra..........
Na realidade pretende redimir direitos humanos ofendidos.Mas de quem? DE NOVO???????
É um plano genérico, uma verdadeira aberração, resultante das mensagens que foram aprovadas nos inúmeros congressos sociais (aliás reunião é com eles mesmo)de movimentos sociais.
A redação técnica é deplorável pelos princípios de direito.
A lei de anisitia é histórica e perfeita, não demandando reeleitura.
Cheira golpe, e baixo.
abraços