domingo, 4 de agosto de 2013

ALERTA DE ATAQUE



Os Estados Unidos emitiram alerta de ataque terrorista no Oriente Médio e Norte da África, pressupondo que a Al-Qaeda, criada por eles e que atualmente atua na Síria ao lado dos mercenários que tentam derrubar o principal governo aliado do Irã na região, ataque as suas embaixadas ou cidadãos norte-americanos. Por isso – dizem – fecharam as embaixadas nos países muçulmanos, fizeram reuniões de emergência e se dizem muito preocupados com os prováveis ataques que estariam marcados para este mês.

   É a primeira vez que eles avisam o que chamam de inimigos terroristas, o que, suponho, fará com que os ataques sejam adiados para outra oportunidade mais propícia, quando o alerta cessar, porque ninguém é tão bobo de atacar um inimigo que está de sobreaviso.

 Alertados ficamos nós. Ataque terrorista é especialidade dos Estados Unidos e aliados. Devemos fechar portas e janelas, estocar alimentos e água, rezar para o Negrinho do Pastoreio, preparar laços e boleadeiras, porque os Estados Unidos estão avisando que vão atacar. Talvez não seja exatamente aqui, mas nunca se sabe.

   Sabe-se que o principal alvo continua sendo o Irã. Ou a Síria, Coréia do Norte, talvez Nicarágua, Venezuela... Brasil? Não é impossível. Estão fazendo um bombardeio preventivo de manifestações, até os médicos estão participando ativamente, querem a cabeça de Dilma, as aves de rapina estão famintas e preparando as baionetas.

   Mas o alerta é para o Oriente Médio, o que pode fazer parte de uma tática diversionista, sejamos precavidos, eles já roubaram todos os nossos dados pessoais e até os impessoais, temos um serviço de contra-inteligência treinado por eles, os nossos generais e almirantes estão no Haiti, na África e nas águas do Líbano em missões de paz que sempre significam guerra, muito cuidado ao telefone, o céu de brigadeiro abriga drones espiões, querem liberar as drogas para tornar a todos patetas amestrados, todos falam inglês neste país, inclusive muitos cartazes nas manifestações são naquela língua sintética para que eles leiam e corrijam, se for o caso, nada acontece por acaso, o mês de Ramadã termina no dia 8 e eles estão se preparando lá na terra do Disney Illuminati. Também em outras terras, porque acreditam que toda a Terra é deles. Cuidado!

   Paranóicos são eles, que atacam a todos e se dizem santos. Segundo Noam Chomsky, em entrevista para Luiz Ángel Murcia, do jornal Rebelión (www.rebelion.org), “os Estados Unidos é o maior terrorista do mundo. Não se pode pensar em algum país que tenha causado maior dano que ele”. E ainda: “O mundo acadêmico concluiu que há uma correlação entre a ajuda militar que dão os Estados Unidos e a violência nos países que a recebem”. Ou, como escreveu o jornalista Klaus Brinkbaumer no Der Spiegel: “Os Estados Unidos estão doentes. Os atentados de 11 de setembro deixaram o país ferido e transtornado. Isso é óbvio nesses quase 12 anos, mas apenas agora estamos descobrindo o quão grave é a doença. As ações da Agência Nacional de Segurança (NSA) expuseram mais do que apenas conversas ao telefone e as vidas digitais de milhões de pessoas. O escândalo de espionagem global mostrou que os Estados Unidos se tornaram maníacos, o país está se comportando patologicamente de modo invasivo. Suas ações são inteiramente desproporcionais ao perigo. (...)”

   Como um país pode ficar louco sem que tenha um povo enlouquecido? O jornalista e escritor Miguel Urbano Rodriguez escreveu em “O Diário”, de Portugal (www.odiario.info) uma matéria elucidativa a respeito, da qual transcrevo alguns trechos.

   “A construção do homem formatado principia na infância e exige ruptura com a utilização tradicional dos tempos livres. O convívio familiar e com os amigos é substituído por ocupações lúdicas frente à TV e ao computador, com prioridade para jogos violentos e filmes que difundem a contracultura com prioridade para os que fazem apologia da Forças Armadas dos EUA.

   “A contracultura atua intensamente no terreno da música, da canção, das artes plásticas, da sexualidade. A contramúsica que empolga hoje multidões juvenis é a de estranhas personagens que gritam e gesticulam, exibindo roupas exóticas, berrantes em gigantescos palcos luminosos, numa atmosfera ensurdecedora, em rebeldia abstrata contra o vácuo.

   “O jornalismo degradou-se. Transmite a imagem de uma falsa objetividade para ocultar que a mídia a serviço da engrenagem do poder insiste com poucas exceções, em justificar as guerras americanas como uma ‘cruzada antiterrorista’ em ‘defesa da humanidade’ porque os EUA, nação predestinada, batalhariam por um mundo de ‘justiça e paz’.”

   Qualquer semelhança com a subcultura importada e com a “educação” da juventude brasileira não é mera coincidência. Não por acaso copiamos o modo de vida estadunidense e tantos brasileiros tem como meta de vida ou supremo símbolo de status social visitar os Estados Unidos. Há, porém, uma diferença: ainda não estamos loucos. Não totalmente, apesar de todas as tentativas massificantes e da mídia vendida aos interesses econômicos norte-americanos. Entretanto, eles...


 Muito cuidado com eles. Volta e meia estão anunciando alertas de ataque terrorista, como agora, e a grande pergunta continua sendo: quem eles vão atacar desta vez?

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