quando a noite vai
terna, mansa, densa
com seu cortejo de feéricas estrelas mortas
e vivas promessas de renascer...
nasce o dia, com suas cores
debochadas, debuxadas em todos os tons,
máscaras e esgares,
atiçando, insano, vozes, ruídos, ribombares,
em crescente sanha adormece sonhos
inventando regras, horários, limites,
ri-se dos lirismos,
pensa ser eterno o seu gargalhar,
sonha com a Lua de ouvir falar,
que, quando se afasta,
estranho mistério
em sombras estranhas o vem secundar...
quando a Noite invade
silenciosa e pura
tensa e sedutora
instiga orgias, rituais, profecias
e a todos desperta
seus sonhos, sonhares
em pleno frenesi,
voluptuoso silêncio,
promessa...
Linda poesia. Dia x noite. Dá o que pensar. Bem traduzido o pensar sobre ambos.
ResponderExcluirLidia.
Muy bellas tus palabras. Y gracias por tus comentarios. El Año proximo pienso hacer un viaje por America Latina y pasare seguro por tu pais. Seria un honor conocerte. Un Abrazo Grande
ResponderExcluirLindo poema quando a noite invade silenciosa,pura e sedutora,desperta seus sonhos e desejos mais escondidos dentro da sua alma.Parabéns.
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