terça-feira, 28 de junho de 2011

O CONSUMISMO GAY E O ESTADO FASCISTA


A retirada de direitos civis, como pretende a PL 122 – e entendo como direito a livre manifestação do pensamento, a liberdade para educar os filhos sem que haja interferência do Estado, a liberdade de religião, entre outros – em favor da minoria homossexual, por razões obviamente políticas e comerciais, porá em perigo o equilíbrio das relações sociais, uma vez que a grande maioria heterossexual, mesmo que tolerante com as reivindicações dos homossexuais, não deverá aceitar passivamente um Estado claramente fascista no Brasil.

     Para combater a homofobia ou outro tipo de discriminação em relação a qualquer grupo social já existem leis vigentes, principalmente a Constituição, que assegura a todo cidadão a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Se o Estado não está cumprindo com o seu papel de defender os cidadãos – seja de que grupo social forem – cabe ao próprio Estado reestruturar-se no sentido de assegurar que a Constituição seja cumprida. Mas não é cabível, sob qualquer alegação, que a falta da presença do Estado dê lugar a novas leis que se sobreporiam à Constituição ou que, em nome do direito de minorias venha a retirar direitos da ampla maioria.

     A apologia que vem sendo feito a favor do homossexualismo, principalmente por parte do governo, que tem defensores da liberação da cartilha gay – que nada mais é que pornografia e indução da juventude ao homossexualismo - faz parte de um jogo político que pretende cooptar para os quadros do PT e aliados os homossexuais. Além disso, faz parte dos planos da Nova Ordem a destruição gradual das grandes religiões para que seja imposta, posteriormente, uma única grande religião, ao lado de um grande estado global. A Sinarquia(1).

     E os homossexuais estão sendo usados nesse jogo como fator de desestabilização de conceitos e dogmas, que tem como objetivo a desmoralização da família tradicional, principal ponto de apoio do Cristianismo, que é a grande religião ocidental.

     Estão sendo usados. Em nome do sexo pelo sexo, do prazer pelo prazer, do hedonismo, para fins que não entendem ou nos quais não querem sequer pensar, desde que o altar do sexo seja colocado bem acima de todos os valores morais, convocando a juventude a cultuá-lo, com o apoio de governos cúmplices, como o nosso, dessa desestruturação social e moral.

     No capitalismo não existe moral. Aliás, o principal sintoma de que um país é capitalista é a amoralidade. E a existência de religiões em países capitalistas coloca um freio nessa amoralidade desenfreada; faz com que as pessoas pensem, reflitam, e não se atirem às compras loucamente ou se deixem dominar pelo consumismo. E isso é péssimo para os negócios, porque capitalismo é sinônimo de negócios, lucro, trapaça, corrupção e desapego ao próximo em nome da competição.

     Não foi por acaso que os grandes países capitalistas, notadamente na Europa e América do Norte, através dos seus governos e entidades civis, estão interessados em promover o homossexualismo. Há muito dinheiro envolvido nisso.

     Somente na internet, de acordo com “O Dia Online” (http://odia.terra.com.br/) - “sites voltados exclusivamente a gays oferecem produtos nas áreas de turismo, lazer, cultura e artigos de luxo. Iniciativa visa atrair 18 milhões de consumidores”. É uma grande cartada do sistema incentivar o movimento gay, através de paradas, leis discriminatórias e até inconstitucionais – porque os empresários estão de olho nessa faixa de mercado que antes era ignorada.

     Leiam parte da matéria citada , publicada no dia 19 de junho:

     “Rio - O forte poder aquisitivo do público GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis) chegou ao mercado dos sites de compras coletivas. Pelo menos dois portais foram criados de olho nesse segmento, que, segundo o IBGE, corresponde a 10% da população brasileira, ou seja, 18 milhões de consumidores.

     “O primeiro lançamento, no ar desde a semana passada, é o comprey.com.br, idealizado pela empresa OfertaDia, um dos principais sites de compras coletivas do País. O outro serviço, que será lançado amanhã, é o http://www.gothanforman.com.br/.

     “A expectativa do OfertaDia é alcançar 1,5 milhão de usuários até o fim do ano. Para conquistar o público, a página contará com ofertas de produtos e serviços com os quais esse perfil de cliente mais se identifica em turismo, lazer, cultura, moda, artigos de luxo e diversão.

     “Segundo o grupo, o consumidor GLBT não era atendido pelo novo modelo de e-commerce. Já o Gothan For Man aposta no público gay masculino. Oferta de produtos é semelhante à do primeiro.”

     Ao contrário de outros grupos discriminados, como os negros, as mulheres, os índios (estes sim, uma minoria que tende a desaparecer, dado o descaso do governo), os trabalhadores sem terra e sem teto e os pobres e miseráveis do nosso país que, a partir das suas condições sociais, vividas diariamente, preocupam-se em ir além, quando reunidos e organizados em movimentos, como o Movimento Negro, e a discutir a realidade do país, a contestar as premissas que o governo fascista usa para impor as suas políticas e a buscar a união com os demais trabalhadores discriminados dos outros países - gay se limita a ser gay, a fazer propaganda apenas da sua sexualidade.

     Não conheço nenhum movimento gay que revele preocupações sociais. E eles tem tido muitas chances para fazer isso, mesmo que seja apenas através das paradas do orgulho gay. Mas as paradas do orgulho gay tem sido apenas paradas de orgulho gay e mais nada. Pecam pela alienação e demonstram isso até na palavra “gay”, que é estrangeira, revelando, como todo o pensamento de direita, o seu desejo de aculturação.

     Porque os gays que aparecem nessas paradas são pessoas no mínimo de classe média, interessadas apenas que o sistema que eles já aceitaram lhes dê maiores privilégios, porque estão dispostos a consumir tudo o que diga respeito à sua opção sexual, sem maiores indagações e sem qualquer cultura política.

No site Inteligência (http://www.inteligemcia.com.br), em matéria de Miriam Matos, no dia 20 de junho, lemos, entre outras coisas, o seguinte:

     “Muitas empresas perceberam, nos últimos anos,a força do poderoso mercado gay. Público que gasta 30% mais que os heterossexuais e se mantém fiel às marcas, esse nicho tem atraído a atenção de diversos segmentos tas como moda, turismo, decoração, esportes, cultura, etc. Segundo o IBGE, 10% da população do Brasil é homossexual. Na visão corporativa, isso significa 18 milhões de consumidores. O potencial de compras dos gays é maior. Eles gastam mais em viagens, restaurantes, casas noturnas, cinema, teatro, roupas, carros, etc. (...)”

     Há uma lei não escrita no capitalismo, mas que todos os interessados entendem como perfeita. Pode ser escrita mais ou menos assim: “As leis são feitas para favorecer as castas possuidoras e para refrear qualquer reação da multidão empobrecida”.

     Um exemplo: as invasões dos morros no Rio de Janeiro, com a utilização de todo o aparato bélico possível vai contra vários artigos da Constituição, assim como o direito de ir e vir, a inviolabilidade do lar, a prisão por “suspeita”, etc. Isso só acontece porque a grande maioria dos favelados, senão todos, não paga IPTU, além de outros impostos, e são caracterizadas como pessoas marginalizadas ‘a priori’, significando que com eles tudo pode ser feito, mesmo que contra a lei.

     Mas para os homossexuais, que formam uma casta a parte no mercado de consumo, procura-se fazer leis que os favoreçam, mesmo que essas leis fiquem acima ou contra a Constituição. É uma questão de mercado. E também de ideologia.

     Para isso, procura-se tirar o direito das famílias – que são a base do Estado e o constituem – de educar os seus filhos de acordo com a moral vigente. Porque a moral vigente não dá lucro.

     Elimina-se o direito de opinião e crítica, a liberdade de expressão, se essa liberdade for usada para criticar leis que favorecem aquela casta exclusivamente consumista e que compactua com o sistema de desigualdades sociais. Uma casta que só pensa em si mesma.

     Proíbe-se aos cristãos o direito de expressar a sua crença livremente, de acordo com a Bíblia, porque aquele livro diz que homossexualidade é perversão - e os homossexuais devem ser considerados acima de qualquer suspeita e até acima de todas as leis que não os favoreçam, porque aos grandes consumidores devem ser dados todos os direitos, mesmo que em detrimento dos direitos dos demais cidadãos.

     E instala-se o Estado fascista. Disfarçadamente, mas fascista. Talvez um Estado fascista homossexual.

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(1) Sinarquia – De acordo com Héctor Honório, “o vocábulo grego Sinarquia, de Syn, que equivale a Integração, e Arkhia, que significa poder ou governo, literalmente quer dizer concentração de poder ou concentração de governos. Em grego antigo se escrevia ZYNAKIE. Para o mundo de 6.000 anos atrás era a união de vários príncipes poderosos coligados para a dominação de outros povos. Em nosso tempo, é a união das forças financeiras e econômicas multinacionais, associadas em um tremendo poder, para governar, desta maneira, à sua livre vontade, mediante a exploração, o atraso, a enfermidade, a massificação, as guerras e a ignorância a todas as sociedades humanas que a ela se submetem.”



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