segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O NOVO HOLOCAUSTO SIONISTA


Já li alguns absurdos na Internet sobre o novo ataque de Israel a Gaza. Um deles: "Não sei porque que eles estão lutando por um pedaço de terra árida". Outro: "Aqueles palestinos são uns provocadores". E assim vai. Mas é na Internet, dirão alguns; talvez no Facebook, Orkut, lugares de extrema alienação. Nem sempre. É claro que redes sociais são espaços para conversas descomprometidas e coisas afins, mas há muita gente que usa a WEB para demonstrar a sua indignação.

     Indignados estão os palestinos desde que a ONU deu a terra deles para os sionistas em 1948. Foram sendo expulsos gradativamente, guerra após guerra, combate após combate, e hoje só tem aquela pequena faixa de terra em Gaza e outro pequeno pedaço na Cisjordânia.

     O Sionismo é uma ideologia fascista cuja principal característica é ser divulgada somente entre o povo judeu. A fortaleza de Sion ficava em Jerusalém aos tempos do rei Davi, a parte mais fortificada da cidade. Quando invadiram a Palestina, a cerca de seis mil anos atrás, segundo relatos bíblicos ainda não confirmados pela pesquisa histórica e arqueológica,os judeus tinham ordem do seu deus, Jeová, de matar todos os povos da região, incluindo mulheres e crianças. Às vezes, até o gado era destruído. Não deveriam deixar rastro algum daqueles povos, porque o povo escolhido para governar sobre a Terra não poderia se misturar com os demais povos. E a melhor maneira de evitar a mistura era o extermínio de todos aqueles que não fossem judeus.

     E os não judeus eram os donos da terra, na época chamada terra da Canaã, porque pertencia aos descendentes de Cam. Sempre é bom recordar que os três filhos de Noé, que repovoaram a Terra após o Dilúvio chamavam-se Sem, Cam e Japhet. Cam teve quatro filhos homens: Cush, Mizraim, Put e Canaan.

     De acordo com o Gênesis, 10 - 15 e versículos seguintes: "Canaan gerou a Sidon, seu primogênito e Heth, e ao Jebuseu, O Amorreu, o Girgaseu, o Heveu, o Arkeu, o Seneu, o Arvadeu, o Zenareu e o Hamatheu e depois se espalharam as famílias dos cananeus".

     Esta a lenda e, segundo ela, os judeus descendentes de Sem (por isso chamados de semitas, assim como os árabes e outros povos) invadiram a terra dos filhos de Cam com o objetivo de destruir todos aqueles povos camitas que ali moravam há séculos e nem imaginavam que um povo governado por um deus, legitimamente chamado de deus dos exércitos, desejava desapossá-los. Pior ainda: destrui-los completamente. A propósito, os famosos filisteus não eram descendentes de Canaan, mas de Mizraim.

     Provavelmente tenha sido a tentativa de genocídio, ou etnocídio, mais famosa da História - a se acreditar que o Velho Testamento realmente contém registros históricos.

     Quase conseguiram. Foram comendo pelas beiradas. Destruiam um povo aqui, outro ali e iam assentando as suas tribos nas terras dos povos expulsos ou chacinados. Eram doze tribos, cada uma levava o nome de um dos filhos de Jacó, também conhecido como Israel, e o trabalho de matar toda aquela gente que morava no que hoje conhecemos por Palestina ocupada por Israel era muito árduo. Os que escaparam da morte foram escravizados. É claro que os povos da terra resistiam, mas os judeus tinham passado 40 anos preparando um grande exército invasor e, além disso, a seu lado ou acima deles havia um deus furioso que os incitava à guerra.

     A tal ponto que na época de Saul - oficialmente o primeiro rei judeu - Jeová, através dos seus profetas e videntes, mandou que o rei invadisse uma determinada cidade dos amorreus e matasse a todos - homens, mulheres, crianças e animais. Saul cumpriu as ordens: invadiu e matou a todos, mas poupou os animais.

     Pra que! Jeová ficou furioso. A ordem era para matar todos os seres vivos. A partir daquele instante, a casta sacerdotal governada por Samuel passou a conspirar contra o rei. Começaram escolhendo um novo rei secretamente: Davi. Em seguida, acharam uma maneira de imiscuir Davi na corte. Foi quando Davi matou Golias e teve como recompensa uma das filhas de Saul. O povo adorava Davi, porque era um grande matador. Chegavam a fazer canções sobre a quantidade de inimigos que ele matava, comparando-o vantajosamente com Saul, que matava bem menos. Saul, que não era bobo, desconfiou. Perseguiu Davi, que fugiu, levando consigo 400 homens - todos eles ótimos matadores.

     Perseguido por Saul, Davi se transformou em bandoleiro. Volta e meia assaltava algum fazendeiro, dava proteção pra outro e ia vivendo... E Saul sempre no encalço dele. Para se proteger da perseguição, Davi passou para o lado dos filisteus, continuando com as suas funções de cangaceiro, mas desta vez sob proteção. Quando Saul foi morto em uma batalha contra os mesmos filisteus, Davi voltou e foi aclamado rei pelo povo. Com o povo, os sacerdotes e Jeová a seu lado, Davi continuou a combater e a expulsar as nações à sua volta. Certa vez, invadiu e destruiu Jerusalém, que era terra dos Jebuseus e tinha como rei Adoni-zedek, provavelmente parente daquele mesmo Melki-zedek que fora amigo de Abrahão, na época em que Jerusalém se chamava Salém.

     Depois de matar a todos, como de praxe, reconstruiu a cidade e a fez capital do seu reino. Morava na torre de Sion, uma fortaleza particular dentro de Jerusalém. Segundo os livros de Reis e Crônicas do Velho Testamento, foi Davi o rei que conseguiu conquistar toda a terra da antiga Canaã para os judeus, através de inúmeras guerras. E essas conquistas incluiram não só a parte ocupada atualmente pelo artificial Estado de Israel, como a Cisjordânia, Gaza, parte do Líbano e da Síria.

     Em 1948 foi criado o Estado de Israel na terra dos palestinos. A ONU baseou-se na história do povo judeu descrita no Velho Testamento para fazer acreditar que aquele povo tem sobre a Palestina e terras adjacentes direito ancestral. Com armas moderníssimas e soldados bem equipados e treinados, os judeus ocuparam a terra que a ONU lhes dera e foram expulsando os seus legítimos donos - como Davi fizera antigamente. Sempre apoiados por Inglaterra e Estados Unidos. Ao mesmo tempo, divulgavam a ideologia sionista que, em última análise, bem resumidamente, dá o "direito" de Israel ocupar as mesmas terras que o rei Davi tinha conquistado. Isso inclui a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, parte do Líbano e parte da Síria.

     Há aqueles que pensam que todos os judeus participam desse plano, o que é injusto. Grande parte do povo judeu não é sionista, existem até partidos de esquerda em Israel, pessoas que denunciam o Sionismo. No entanto, os governantes do Estado de Israel são Sionistas, vale dizer: fascistas.

     Só os muito cegos ou desatentos não percebem as manobras do governo mundial, também apelidado de império, encabeçado por Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha - além dos paises aliados e subservientes, como o atual governo brasileiro, que representa oficialmente o povo.

     Obviamente, quer dominar todo o Oriente Médio - utilizando-se de Israel como cabeça-de-ponte - para alcançar a Rússia, após a destruição do Irã, e a China, através do domínio do Tibete e por intermédio do Japão e países aliados do extremo Oriente.

     A propaganda é intensa. Os meios de comunicação se repetem ao elogiar Estados Unidos e Israel - pai e filho - e demonizar palestinos, iranianos, sírios, libaneses, russos e chineses. Preparação das consciências ou da inconsciência geral.

     Neste momento o exército de Israel está invadindo a Faixa de Gaza. Os inimigos, agora, não são os filhos de Cam, mas os próprios primos semitas - árabes, dos quais as terras tem sido espoliadas desde 1948. Para quem não sabe, os árabes são descendentes de Ismael, primeiro filho de Abrahão. Isaac foi o segundo filho. Mas os judeus sionistas não se importam com isso. Querem toda a terra que Davi roubou dos camitas, depois de exterminá-los. Após a conquista da Faixa de Gaza será a vez da Cisjordânia. Em seguida, o Líbano. A Síria já esta sendo invadida aos poucos. A Líbia está cercada por terra e por mar.

     Se tiverem que exterminar a todos, praticar um novo genocídio, isso não terá importância para os sionistas, que consideram os demais povos muito inferiores. A eles, os sionistas, é que Jeová prometeu o domínio da Terra. Um novo genocídio servirá de holocausto - oferenda - ao deus dos exércitos.

Um comentário:

  1. Excelente matéria sobre o conflito IsraelxPalestina. Muitas informações e um novo olhar sobre a questão. Parabéns!

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