As revelações do site Wikileaks sobre as relações diplomáticas com os Estados Unidos, através do Itamaraty, e a interferência do Ministro da Defesa Nelson Jobim, que tem atuado como defensor do império e contra a soberania brasileira, tem feito dos últimos momentos do governo Lula, entre declarações e desmentidos do atual presidente e da sua sucessora, um período bastante tormentoso.
A Caixa de Pandora está aberta e fica claro que quem manda de fato no governo brasileiro, principalmente no que diz respeito às relações exteriores e possibilidade de privatizações no país, é o ministro Nelson Jobim.
O seu poder reside nas Forças Armadas e as Forças Armadas o tem como aquele que poderá trazer de volta o prestígio perdido durante os longos anos de ditadura e repressão. E, quem sabe, com a volta das Forças Armadas ao poder, mesmo que aos poucos, através de uma estratégia de convencimento sobre o povo brasileiro, com o auxílio das redes de televisão, principalmente a Rede Globo, o governo Dilma venha a ser conhecido como aquele que reinstalou a ditadura militar no Brasil.
Não uma ditadura como aquela de 1º de abril de 1964, quando os generais brasileiros treinados em bases dos Estados Unidos impuseram um regime totalitário que visava acabar com a esquerda no Brasil.
A FARSA INTERNACIONAL
Assim foi feito também nos demais países da América do Sul – Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Bolívia, Peru, etc. – e da América Central – República Dominicana, Haiti, Guatemala, Panamá, Honduras e outros, com as exceções de Cuba e Guiana (ex-Guiana Inglesa), que são países socialistas.
Com diferenças de poucos anos, de país para país tivemos ditaduras militares em quase todo o Hemisfério Sul da Américas. Todas com o apoio dos Estados Unidos e todas impostas pelas Forças Armadas desses países que eram (e muitos ainda são, como os militares brasileiros) treinadas na ideologia fascista em bases militares norte-americanas. Formou-se o império e seus vice-reinados.
De 1954 a 1976, praticamente toda região mergulhou em regimes militares. Vários dos governos sul-americanos colaboraram na Operação Condor(1). As ditaduras foram enfrentadas por movimentos guerrilheiros de esquerda.
Com o fim da guerra fria, devido à traição de Gorbachev e à desmoralização do Exército Vermelho na guerra contra o Afeganistão, além de outros fatores sócio-políticos - como a ascensão de uma nova geração consumista na União Soviética, produto de uma casta aburguesada que nada mais tinha a ver com socialismo – os países do Leste europeu, dependentes economicamente da União Soviética, entraram em débâcle e seus governos pseudo-socialistas foram sendo substituídos por governos pró-Ocidente.
Com raras exceções, como Albânia e Iugoslávia, que enfrentaram uma longa guerra contra as tropas da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Albânia rendeu-se rápido, mas a Iugoslávia foi totalmente destruída e dividida em vários países.
Mudava-se o panorama político internacional e não havia mais necessidade das ditaduras anticomunistas na América do Sul.
Governos supostamente democráticos teriam que substituir aquelas ditaduras, mas de maneira negociada – jamais rebeliões populares. As mudanças foram sendo feitas e a mídia dominante, até então pró militares, passou a dar espaço para as vozes que falavam em democracia. Em todos os países que tinham governos ditatoriais repetiu-se a mesma farsa, com o povo acreditando que era ele, o povo, que estava provocando essas mudanças.
Assim como no Leste europeu, onde alguns países resistiram, na América do Sul, algumas ditaduras foram mais recalcitrantes que outras - como a de Somoza, na Nicarágua, Pinochet no Chile e a de Fujimori, no Peru. Mas, aos poucos, as próprias Forças Armadas que os tinham colocado no poder lhes tiraram o apoio, porque os Estados Unidos insistiam que era urgente a redemocratização em todos os países onde eles mesmos tinham colocado ditaduras de extrema-direita.
O império, naquele momento, necessitava de propaganda política favorável aos seus interesses, que incluía a formação de um grande público consumidor para as suas empresas, que, então, passavam a ter o total domínio econômico e político mundial, e precisavam expandir os seus negócios através da política neoliberal, que propugna o Estado apenas como gerente e defensor (através de sua máquina bélica) dos interesses das multinacionais.
A FARSA NACIONAL
No Brasil não houve nenhuma revolução socialista ou algum grande movimento social como responsável direto pelo fim da ditadura militar de direita.
O que houve foi uma série de "movimentos sociais" - como passeatas e outras manifestações e somente nas capitais estratégicas - orquestrados pela mídia dominante, que sempre apoiou e apóia a ideologia fascista das Forças Armadas brasileiras. O objetivo era fazer parecer que o povo tinha exigido das Forças Armadas a sua volta aos quartéis, quando, na verdade, era de grande interesse dos EUA que os países da América Latina que estavam sob ditaduras militares ligadas a Washington, voltassem à normalidade constitucional.
O acordo de elites feito nos anos 1980, que permitiu a “redemocratização” do Brasil, com o recuo das Forças Armadas para os quartéis e as eleições livres no Brasil, não significou o fim da ditadura "de fato", mas apenas "de direito".
De certo modo, foi até conveniente para os militares passar o poder para seus sócios civis, porque deixaram de ser vistos como alvo de manifestações populares e como exemplo de anti-democracia. Com o passar do tempo e a sucessão de governos de direita no Brasil, as Forças Armadas - que tem seus oficiais de confiança treinados em bases dos EUA - acostumaram-se a ganhar muito sem fazer nada.
Os partidos políticos proliferaram, e destacou-se o PT, que tinha como líder carismático o metalúrgico Luiz Inácio da Silva, o “Lula”, que lutava pelas reivindicações dos metalúrgicos do interior paulista, na região do ABC. Por ser trabalhador braçal, as elites intelectuais da esquerda o tomaram como líder, apesar de sua total ignorância política e cultural. Juntaram os restos dos partidos que misturavam New Age com guerrilha e fundaram o PT propondo uma transformação social.
Com o passar do tempo, com as eleições se sucedendo e com maiores oportunidades, a cada eleição, de Lula ser eleito Presidente, o PT começou a expurgar os verdadeiros socialistas do seu partido e tornou-se um partido meramente reivindicativo de cadeiras no Congresso. Quando Lula foi eleito, o PT já era um partido de direita, embora ainda posando, como até hoje, de esquerdista.
Com o advento do governo Lula - que fingia ser de esquerda para angariar votos da classe média desinformada - os militares alvoroçaram-se, mas Lula prometeu que, naquele momento em que tomava posse pela primeira vez como Presidente da República, seria o que ele mesmo denominou de "Lulinha paz e amor". E assim tem sido, porque as medidas populares que Lula e seu governo tomaram - como Bolsa Família e Bolsa Escola - são meramente eleitoreiras e não visam, em nenhum momento, a mudança do sistema capitalista no Brasil.
Ao contrário, o que se percebe é que o governo brasileiro colocou-se ao lado da política imperialista norte-americana, provavelmente em troca de promessas, como tornar-se líder da América do Sul, participar futuramente do G-8, ter maior influência na ONU...
Essa liderança americana que Lula e seus aliados tanto aspiram é perfeita para a política dos EUA, que tanto teme a ascensão de verdadeiros governos socialistas na América hispânica, como os de Evo Morales e, principalmente, o de Hugo Chávez, na Venezuela bolivariana. A política externa do governo petista - de apaziguamento e conciliação - se necessário poderá transformar-se em um freio agressivo contra os países socialistas da América Latina.
Alguns indícios, como o rearmamento das Forças Armadas brasileiras e sua política "neutra" em relação à Colômbia e às FARCs, revelam que, em um futuro próximo as Forças Armadas brasileiras poderão colocar-se ao lado dos EUA contra a Venezuela e demais países que pretendem a sua autonomia social e política na América do Sul. Fala-se em um patrulhamento ostensivo das fronteiras do norte, junto à Bolívia Equador e Venezuela. A desculpa seria evitar a entrada de drogas. A verdade, ao que parece, é fazer um cinturão armado na fronteira daqueles três países.
Está sendo feito um teste sociológico com o povo brasileiro, notadamente nas favelas do Rio de Janeiro. Com a invasão e permanência – totalmente inconstitucional – das Forças Armadas naqueles lugares e a propaganda intensiva da Rede Globo com as suas pesquisas a favor dessa ilegalidade, está havendo uma séria tentativa de incutir no povo a idéia de que a presença das Forças Armadas é a única maneira de debelar o tráfico de drogas. Mas o combate ao tráfico é apenas um pretexto para a presença das Forças Armadas entre o povo brasileiro, incutindo um caráter “salvacionista” à sua permanência.
Tudo indica que o governo de Dilma Silva Roussef será caracterizado pela ditadura das Forças Armadas, que cada vez mais terão maior poder. Uma ditadura disfarçada.
Este é um período em que novamente os Estados Unidos precisam de um forte aliado no Hemisfério Sul. Há sinais claros de guerra com o Irã, com a Coréia do Norte e, num futuro não muito distante, com a China. E o império necessita de um país de confiança neste lado das Américas - caso seja necessário uma guerra contra Chávez, Fidel e os seus aliados.
Tudo estava correndo conforme o plano arquitetado e, inclusive, a eleição de Dilma, que se mostra muito amiga das Forças Armadas, veio no momento certo, mas sempre há o perigo de surgir aquele fator inesperado. E foi o que aconteceu. E o nome do imponderável chama-se Wikileaks – um site que está vazando informações que eram confidenciais sobre as sujeiras do império e de seus vce-reinos, como o Brasil.
CAI A MÁSCARA
O governo petista – que se autodenomina de esquerda e é aliado militar dos Estados Unidos – neste final de mandato de Lula e às vésperas da posse de Dilma, vê-se envolvido em uma série de indiscretos comentários, vazados pelo Wikileaks – que tem como protagonista principal o todo-poderoso Nelson Jobim, que continuará sendo o Ministro de Defesa.
Nelson Jobim é um advogado que subiu em sua carreira através de concursos durante a ditadura militar e chegou a ser membro do Supremo Tribunal Federal por decreto presidencial. Também foi deputado pelo PMDB e ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Em 2004, o Exército brasileiro passou a chefiar uma “Força de Paz” no Haiti, com o objetivo específico de derrotar a guerrilha que, depois da fuga do presidente Jean Bertrand Aristide, já dominava as principais cidades do país. Foi quando apareceu a política externa de Lula como francamente favorável ao império, inclusive com apoio bélico contra o povo haitiano.
No segundo mandato de Lula, em 2005, Jobim foi chamado para o Ministério da Defesa, passando a coordenar as três Armas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e a INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), que é um órgão civil. Os comandantes das três Armas, primeiro mostraram-se insatisfeitos com esse comando unificado, mas depois perceberam que Jobim era um grande aliado.
Principalmente quando combateu o Programa Nacional de Direitos Humanos-3, o PNDH-3. Jobim não queria – e foi obedecido por Lula – que houvesse o Direito à Memória e à Verdade. Ou seja, ele atuou como um eco das Forças Armadas, que não desejam que as pessoas saibam como foi de fato a ditadura militar (1964-1985) – nada sobre as torturas e assassinatos.
Junto com Jobim, a mídia dominante, liderada pela Globo, ficou furiosa com a probabilidade de reformulação da Lei de Anistia. No dia 06 de Janeiro, no Jornal da Globo, William Wack perguntava ao telespectador: “Quem nos defenderá daqueles que dizem defender os direitos humanos?”.
Os ministros militares ameaçaram pedir demissão, caso o PNDH-3 não fosse reformulado e Lula cedeu em todos os pontos. Somente a OAB permaneceu firme e pediu a demissão de Jobim, mas no atual Brasil a OAB não conta mais. Resultado, Lula reuniu-se com Dilma, tirou alguns artigos que incomodavam os militares, a Igreja e a Globo e o PNDH-3 quase sumiu. E Jobim saiu fortalecido.
Jobim, as Forças Armadas e os boinas azuis que voltam de sua luta contra o povo do Haiti passaram a lutar contra o povo nas favelas do Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro. É o primeiro passo para que o povo passe a considerar as Forças Armadas eficientes naquilo que o governo civil não pode fazer: o combate ao narcotráfico. E o primeiro passo para o povo considerar a volta das Forças Armadas ao poder quando essa hipótese for aventada. E se essa intervenção militar não der certo até as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro não estará afastada a possibilidade de uma “Força de Paz” estrangeira nas quase mil favelas cariocas. Igualzinho ao Haiti.
Mas o Wikileaks mostrou os reais interesses de Nelson Jobim. De acordo com aquele site, Jobim estaria atuando como uma espécie de “espião” junto a Washington.
Algumas de Nelson Jobim:
- Nelson Jobim foi ministro da Justiça de FHC e um dos principais responsáveis pelo plano nacional de privatizações.
- Nos primeiros entraves ao processo de privatização da Cia. VALE DO RIO DOCE – hoje VALE –, FHC decidiu indicá-lo para o STF (Supremo Tribunal Federal) com a tarefa de remover obstáculos à entrega da empresa.
- Cumprida a missão saiu do STF, voltou à Câmara dos Deputados e virou ministro da Defesa.
- Como ministro da Defesa também negou ter afirmado que as FARCs atuam na Venezuela e foi enfático ao dizer que se a organização vier ao Brasil "vai ser recebida a bala".
- A exemplo do Haiti, Jobim criou uma “Força de Paz” para atuar nas favelas do Brasil. A princípio no Complexo do Alemão e na Penha. Essa “Força de Paz” terá poder de polícia.
- Jobim classificou o ministro Samuel Pinheiro Guimarães como antiamericano, junto ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel.
- Para o mesmo embaixador, Jobim disse que o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, é um “acadêmico esquerdista”.
- Definiu o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, como "nacionalista".
E isto que Marco Aurélio Garcia é considerado como o “Maquiavel brasileiro” junto aos governos da América do Sul e Celso Amorim é declaradamente anti-socialista.
- Confirmado como o ministro da Defesa de Dilma Silva Roussef, Jobim declarou aos membros do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) o projeto da presidente eleita.
A Secretaria Especial de Aviação Civil será ligada à Presidência da República e vai abrigar a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A intenção é deixar essa secretaria fora da partilha político-partidária entre a base aliada. O Estado apurou que a criação da secretaria especial deve ser acompanhada da abertura do capital da Infraero, o que daria mais agilidade à empresa estatal e multiplicaria as fontes de investimentos em aeroportos. Objetivo: privatizar a Infraero.
- Documentos obtidos pelo WikiLeaks revelam que a embaixada dos Estados Unidos procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão da venda de 36 caças para a FAB. A menos de um mês do final do governo Lula, a compra dos caças continua sem definição e deve ser decidida pela presidente eleita Dilma Rousseff. Nesta semana, ela retoma a discussão em reunião com o ministro Jobim. Mas já está decidido, visto que Dilma apenas obedecerá aos Estados Unidos. Segundo o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, o brigadeiro Juniti Saito, comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), afirmou que o caça americano tem o “melhor custo-benefício” para o Brasil.
- Wikileaks: para Jobim, Chávez seria uma “nova ameaça” para a estabilidade regional. Segundo Jobim, seria necessário a criação de um Conselho de Defesa Sul-Americano, que permitiria ao Brasil controlar as atividades dos vizinhos.
A farsa está desfeita. Está claro que o Governo Dilma será pró – Estados Unidos, Jobim será o seu primeiro-ministro oficioso e as Forças Armadas passam a mandar no Brasil.
Simples assim? Não tanto. Ainda haverá muita demagogia emoldurando o espetáculo. Mas as ditaduras enfeitadas de democracia são assim: necessitam do espetáculo da demagogia. O Bolsa-Família continuará e o povo mais pobre sente-se agradecido por cada centavo dado pelo governo. Uma das maneiras de dominar as pessoas é conservar a pobreza e a miséria. As consciências serão compradas pela Gobo e por outras redes de televisão menos importantes. Aos poucos, será imposta a censura na Internet. O povo somente se dará conta de que está completamente dominado e amordaçado por Dilma e seus amigos das Forças Armadas quando o obrigarem a pintar as fachadas de suas casas de azul. O Congresso continuará fingindo de democracia e sempre haverá um Coronel Aureliano Buendía(2) enfastiado e disposto a trair a revolução, porque sempre estará chovendo em Macondo(3).
E agora, sobre a farsa chamada Dilma Silva Roussef.
Perguntado por um repórter, em junho de 1964, com que espírito assumia seu novo posto, o então embaixador designado do Brasil em Washington, Juracy Magalhães, foi cândido: "O Brasil fez duas guerras como aliado dos Estados Unidos e nunca se arrependeu. Por isso eu digo que o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil" (cf. Juracy Magalhães, em depoimento a J. A. Gueiros, O Último Tenente. 3ª ed., Rio de Janeiro: Record, 1996, p. 325).
Em sua primeira visita a Washington, perguntado por que razão o PT havia estabelecido uma parceria com o Partido Comunista da China, Lula saiu-se da seguinte maneira, tendo sido muito aplaudido, durante e após sua resposta: "Eu não conhecia a China muito bem, até que o governo americano fez da China seu parceiro comercial preferencial. E eu pensei comigo mesmo: ‘se é bom para os americanos, deve ser bom para os brasileiros.’
Em recente entrevista, a presidente eleita disse: “Eu acredito que os EUA têm uma grande contribuição a dar ao mundo. E, acima de tudo, acredito que o Brasil e os EUA têm um papel a cumprir juntos no mundo.”
Sempre o mesmo espírito de subserviência seja em 1964 ou em 2010. Jobim deve estar rindo sozinho.
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(1) Operação Condor - A Operação Condor foi uma aliança político-militar entre os vários regimes militares da América do Sul — Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai — criada com o objetivo de coordenar a repressão a opositores dessas ditaduras instalados nos seis países do Cone Sul. Montada no início dos anos 1970, durou até a onda de redemocratização, na década seguinte. A operação, liderada por militares da América Latina, com o apoio da CIA e batizada com o nome do condor, abutre típico dos Andes que se alimenta de carniça , como os urubus.
Fonte: Wikipédia.
(2) Coronel Aureliano Buendía – personagem do romance “Cem Anos de Solidão”, do colombiano Gabriel Garcia Marquez.
(3) Macondo – cidade fictícia do mesmo romance.
Fonte: Wikipédia.
(2) Coronel Aureliano Buendía – personagem do romance “Cem Anos de Solidão”, do colombiano Gabriel Garcia Marquez.
(3) Macondo – cidade fictícia do mesmo romance.
Devo confessar minha total ignorância relacionada às informações contidas nesta matéria. Surpreendente! Obrigada!
ResponderExcluirLidia.