Em homenagem aos libertadores da América do Sul e Central - José Artigas, Simón Bolívar, Dom Pedro I, José de San Martín, Antonio José de Sucre e Bernardo O'Higgins Riquelme – está começando esta semana a 51º edição da Copa Libertadores da América.
Considerado como o maior evento esportivo latino-americano – porque clubes do México também são convidados – é patrocinada, desde 2008, pelo espanhol Banco Santander.
Com exceção de Dom Pedro I, que apenas participou da independência do Brasil, patrocinada pelas lojas maçônicas – quase um golpe contra os seus próprios interesses – os demais homenageados foram verdadeiros guerreiros que lutaram pela independência da américa hispânica.
Artigas é o herói nacional do Uruguai, principal responsável pela libertação do seu país, primeiro em relação à coroa espanhola e depois à Argentina e ao Brasil.
Sucre foi o companheiro inseparável de Bolívar na luta pela libertação da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Pretendia, junto com o Libertador, formar a Grã-Colômbia.
Na verdade a Grã-Colômbia chegou a existir, de 1819 a 1831. Era formada pelos antigos territórios do Vice-reino de Nova Granada, Capitania Geral da Venezuela e Real Audiência de Quito. Seu território também era constituído pela parte norte do atual Peru, pequena parte do sul da atual Costa Rica e de uma pequena parcela do atual estado brasileiro do Amazonas. Hoje está dividido entre a Colômbia, Venezuela, Equador e o Panamá.
Bernardo O'Higgins Riquelme foi uma das figuras militares fundamentais da independência chilena e o primeiro chefe de estado do Chile independente, sob o título de Diretor Supremo, entre 1817 e 1823.
José de San Martín é considerado o herói da independência argentina. A exemplo de D. Pedro I, no Brasil, San Martín era orientado pela maçonaria da Inglaterra, que tinha grande interesse no enfraquecimento da Espanha em terras americanas para depois dominar os países independentes através do domínio econômico. Como, de fato, aconteceu depois.
Simón Bolívar tinha como único interesse a libertação dos povos americanos. Não só a libertação política, como a libertação econômica. É considerado o grande Libertador da América hispânica Além de fundar, junto com Sucre, a Grã-Colômbia, que teve poucos anos de duração, participou da libertação do Peru, Colômbia, Venezuela, Equador e da criação da Bolívia. Seus principais objetivos eram:
• Nações livres, sem o comando das metrópoles da época;
• Independentes, tanto política como economicamente;
• União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
Morreu ao 47 anos - segundo a História oficial de tuberculose. Mas vários historiadores independentes acreditam que ele tenha sido envenenado pelo seu principal inimigo: Santander.
Francisco de Paula Santander era vice-presidente da Venezuela na época em que Bolívar lutava pela independência dos povos latino-americanos. Da Venezuela, Santander tramava para alcançar o poder, chegando ao ponto de apoiar inimigos de Bolívar, quando este se encontrava no Peru.
Além disso, Santander é apontado como responsável pelo assassinato de Sucre, do coronel Leonardo Infante, do general José Sardá, do general Mariano París, do botânico e intelectual Francisco Antonio Zea e do próprio Simón Bolívar.
Segundo pesquisadores, Bolívar não teria morrido de tuberculose, mas envenenado a mando de Santander.
A Copa Libertadores da América, de futebol, tem esse nome para homenagear aqueles que lutaram pelos seus povos contra a coroa portuguesa e, principalmente, contra a coroa espanhola. E dentre todos os homenageados o que mais se destaca é o Libertador Simón Bolívar, que tinha como principal “inimigo na trincheira” a Santander.
A Copa Libertadores da América tem como patrocinador o Banco Santander, da coroa espanhola.
Obviamente, é um deboche, talvez involuntário, mas deboche aos latino-americanos e ao título dado à referida Copa.
Os que foram vencidos nas armas voltam como vencedores na economia, porque é sabido que todos os países que se libertaram de Portugal e da Espanha acabaram contraindo imensas dívidas externas que os subjuga ao capital estrangeiro e norteia as suas políticas.
Os que foram vencidos nas armas voltam como vencedores na economia, porque é sabido que todos os países que se libertaram de Portugal e da Espanha acabaram contraindo imensas dívidas externas que os subjuga ao capital estrangeiro e norteia as suas políticas.
Quando o governo Lula mentiu que havia pago a dívida externa brasileira foi somente para fins eleitorais. Na verdade, o governo brasileiro no máximo consegue pagar os juros da dívida. Em julho de 2010 a dívida externa brasileira estava em US$218,329 bilhões. E crescendo. E assim todos os demais países latino-americanos, que tem gigantescas dívidas, principalmente com bancos dos Estados Unidos, que é o país que realmente manda na América do Sul e América Central.
Para nós resta somente o futebol, esporte praticado por jogadores ambiciosos que desconhecem a nossa História. E nem querem saber. São mercenários, vendem-se a quem pagar mais. E os dirigentes incentivam essa atitude, porque o seu único interesse é fazer dos seus clubes empresas e aliar-se ao capital estrangeiro de outras empresas – e com isso ganhar muito dinheiro.
A Copa Libertadores da América perdeu a sua razão de ser, mas as torcidas são cegas. E, no Brasil, há um povo que aceita ser cúmplice da sua própria desventura.
Aqui, o futebol é tido como o grande acontecimento nacional e as torcidas vão para os estádios levando grandes bandeiras com o rosto de Che Guevara. Apenas por modismo.
Não sabem que Che também foi um dos grandes libertadores da América. Assim como Fidel Castro, Sandino, na Nicarágua, Manuel Marulanda na Colômbia, Toussaint Loverture no Haiti, Emiliano Zapata e Pancho Villa no México, Salvador Allende no Chile, e tantos outros que a História oficial faz questão de esquecer ou de vilipendiar.
Agora a História é outra e são outros os libertadores da América. Os povos acordam em todos os países. Menos no Brasil. Aqui se joga futebol. E também se joga no bicho e em todas as loterias possíveis. É um povo que vive de ilusões e gosta disso. Aceita as mentiras dos seus governantes naturalmente, desde que ganhe algo em troca. Acostumou-se a ser corrompido e a corromper.
Aqui se joga futebol e o povo se mostra brioso somente quando o seu time preferido vence. Depois, volta a dormir até a próxima partida.
Aqui, o futebol é tido como o grande acontecimento nacional e as torcidas vão para os estádios levando grandes bandeiras com o rosto de Che Guevara. Apenas por modismo.
Não sabem que Che também foi um dos grandes libertadores da América. Assim como Fidel Castro, Sandino, na Nicarágua, Manuel Marulanda na Colômbia, Toussaint Loverture no Haiti, Emiliano Zapata e Pancho Villa no México, Salvador Allende no Chile, e tantos outros que a História oficial faz questão de esquecer ou de vilipendiar.
Agora a História é outra e são outros os libertadores da América. Os povos acordam em todos os países. Menos no Brasil. Aqui se joga futebol. E também se joga no bicho e em todas as loterias possíveis. É um povo que vive de ilusões e gosta disso. Aceita as mentiras dos seus governantes naturalmente, desde que ganhe algo em troca. Acostumou-se a ser corrompido e a corromper.
Aqui se joga futebol e o povo se mostra brioso somente quando o seu time preferido vence. Depois, volta a dormir até a próxima partida.
Apesar de entender pouco de futebol, achei o texto rico em informações, não só sobre o jogo em si como a fatos e personagens históricos relacionados. Parabéns! Adorei a matéria e aprendi um monte.
ResponderExcluirLidia.